sábado, 28 de março de 2020


E.E Maria Cintra
Atividade de História             1º bimestre               3º ano A       Nome do Aluno                                                                         data;
Prof; Adilson

                                              Analise os textos e respondam as questões
                                                               República da Espada

            O termo República da Espada é usado para definir os dois governos militares que o Brasil teve nesse período. Os dois presidentes da República da Espada foram o marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891), em duas fases distintas (provisório e constitucional), e o marechal Floriano Peixoto (1891-1894), que assumiu após a renúncia de Deodoro.
                                                               Antecedentes
            A República da Espada iniciou-se após a Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889. Nesse dia, o governo monárquico brasileiro sofreu um golpe e foi substituído pelo modelo republicano. A Proclamação da República foi resultado da crescente insatisfação dos diferentes grupos políticos. As razões que levaram ao fim da monarquia no Brasil são explicadas, geralmente, a partir de três eixos.
           Questão religiosa: simbolizou o afastamento entre Estado e Igreja após a prisão de dois bispos (um de Belém e o outro de Olinda) por desobediência civil após desrespeitarem ordem do imperador;
         Questão militar: foi resultado do crescimento da insatisfação do exército após a Guerra do Paraguai. O exército não teve suas demandas atendidas pelo imperador e, por isso, passou a conspirar contra a ordem monárquica.
         Questão escravocrata: simbolizou o afastamento entre escravocratas, sobretudo do Vale do Paraíba, e o Estado. Esse afastamento foi resultado da Lei Áurea, que prejudicou os interesses das classes escravocratas.
          A junção desses fatores, além de outras questões que aumentavam o grau de insatisfação com a monarquia, fez da década de 1880 um período de crise política permanente. A monarquia brasileira não conseguia mais atender os interesses dos diferentes atores políticos, o que levou a uma demanda por uma alternativa de governo, nesse caso, a República.
          O fortalecimento do republicanismo no Brasil mobilizou nomes importantes da época, que, em novembro de 1889, reuniram-se com o marechal Deodoro da Fonseca para que ele liderasse um golpe contra o governo. Deodoro da Fonseca era um monarquista, no entanto, como estava insatisfeito com o governo, aceitou liderar o golpe. No dia 15 de novembro de 1889, o gabinete ministerial foi deposto pelo golpe e, horas depois, José do Patrocínio proclamou a República.
            Uma vez proclamada a República, foi estabelecido um Governo Provisório. Deodoro da Fonseca foi o escolhido para ser o presidente provisório do Brasil. No entanto, enquanto esteve no poder provisoriamente, Deodoro deu demonstrações de autoritarismo, o que desagradou parte dos políticos, que logo agiram para que uma nova Constituição fosse redigida.
            Uma Assembleia Constituinte nomeou cinco pessoas para redigir a nova Constituição brasileira. A nova Constituição foi revisada por Rui Barbosa e, após apreciação da Constituinte, foi aprovada e promulgada em 24 de fevereiro de 1891. A Constituição de 1891 trouxe mudanças importantes para o Brasil:
            Federalismo: esse sistema permitia um maior grau de autonomia para os (agora nomeados) estados;
            Sufrágio universal masculino: homens maiores de 21 anos alfabetizados e que não fossem mendigos ou soldados rasos tinham direito ao voto. Mulheres não poderiam votar;
             Presidencialismo: foi estabelecido o cargo de presidente como o representante máximo do Executivo no Brasil. O presidente seria eleito em voto direto para um mandato de quatro anos.
Marechal Deodoro da Fonseca foi presidente do Brasil de 1889 a 1891
            Após a promulgação da nova Constituição, foram realizadas eleições indiretas, que elegeram Deodoro da Fonseca como presidente do Brasil, agora para o seu mandato constitucional. No entanto, durante esse mandato, Deodoro seguiu sua linha autoritária e tomou posturas que levaram ao confronto político contra o Congresso brasileiro.
            Em 3 de novembro de 1891, Deodoro decretou o fechamento do Congresso e convocou novas eleições para compor um novo Congresso. Além disso, informou que alterações seriam feitas na Constituição para garantir o fortalecimento do poder Executivo em detrimento dos outros poderes (Legislativo e Judiciário).
             As medidas de Deodoro geraram uma forte reação, sobretudo dos políticos defensores de Floriano Peixoto e membros da Marinha. O presidente brasileiro foi obrigado a renunciar no dia 23 de novembro do mesmo ano. O sucessor de Deodoro na presidência foi seu vice, o marechal Floriano Peixoto.
          Durante o governo de Floriano Peixoto, os grandes destaques foram as revoltas que se iniciaram em diferentes partes do Brasil e que demandaram intervenções diretas do governo.              A repressão do governo contra esses movimentos rendeu a Floriano a alcunha de “marechal de ferro”. Os dois movimentos foram a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.

             A Revolução Federalista (1893-1895) foi resultado de uma disputa entre grupos políticos do Rio Grande do Sul. Um grupo defensor do parlamentarismo iniciou uma luta contra os federalistas locais. O governo brasileiro posicionou-se do lado dos federalistas nesse conflito que rendeu 10 mil mortos. Posteriormente, os confrontos estenderam-se para Santa Catarina e Paraná. O grupo apoiado pelo governo saiu vitorioso.
           A Revolta da Armada (1893-1894), por sua vez, foi uma rebelião de parte da Marinha, que invadiu embarcações, apontou-as para o Rio de Janeiro e bombardeou a cidade. Essa rebelião é vista pelos historiadores como uma reação dos monarquistas contra o governo de Floriano Peixoto (a Marinha era um reduto que possuía grande número de monarquistas).
            Posteriormente, os envolvidos com a Revolta da Armada moveram-se para a região de Santa Catarina e aliaram-se com os liberais defensores do parlamentarismo que lutavam contra os federalistas na Revolução Federalista. O movimento, no entanto, fracassou e enfraqueceu definitivamente o monarquismo no Brasil.
Encilhamento
               Além da crise política, a República da Espada também foi marcada por uma forte crise econômica. Essa crise econômica foi resultado da política que Rui Barbosa implantou na economia brasileira. Rui Barbosa, Ministro da Fazenda, permitiu que bancos privados emitissem papel-moeda e facilitou o acesso ao crédito como formas de impulsionar a economia.
              Os resultados foram desastrosos, e a economia brasileira enfrentou desvalorização da moeda, aumento na especulação financeira e aumento da inflação. Os efeitos do Encilhamento só foram contidos por volta de 1897, durante o governo de Prudente de Morais. A crise na economia brasileira estava inserida no contexto de crise mundial do capitalismo, que se estendia desde 1873.
              O Marechal Floriano Peixoto foi um dos presidentes brasileiros durante o período da República da Espada*O Marechal Floriano Peixoto foi um dos presidentes brasileiros durante o período da República da Espada
                                                   GOVERNO FLORIANO PEIXOTO

               Governo Floriano Peixoto estendeu-se de 1891 a 1894 e ficou marcado por duas revoltas que abalaram a ordem no país: a Revolta Armada e a Revolução Federalista
a Guerra Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a primeira guerra do século XX e o primeiro conflito em estado de guerra total – aquele em que uma nação mobiliza todos os seus recursos para viabilizar o combate. Estendeu-se de 1914 a 1918 e foi resultado das transformações que aconteciam na Europa, as quais fizeram diferentes nações entrar em choque.
                                          Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a primeira guerra do século XX e o primeiro conflito em estado de guerra total – aquele em que uma nação mobiliza todos os seus recursos para viabilizar o combate. Estendeu-se de 1914 a 1918 e foi resultado das transformações que aconteciam na Europa, as quais fizeram diferentes nações entrar em choque.
O resultado da Primeira Guerra Mundial foi um trauma drástico. Uma geração de jovens cresceu traumatizada com os horrores da guerra. A frente de batalha, sobretudo a Ocidental, ficou marcada pela carnificina vivida nas trincheiras e um saldo de 10 milhões de mortos. Os desacertos da Primeira Guerra Mundial contribuíram para que, em 1939, uma nova guerra acontecesse’
                                                              Causas
As causas da Primeira Guerra Mundial são extremamente complexas e envolvem uma série de acontecimentos não resolvidos que se arrastavam desde o século XIX: rivalidades econômicas, tensões nacionalistas, alianças militares etc.
De maneira geral, os principais fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial foram:

disputas imperialistas;

nacionalismos;

alianças militares;

corrida armamentista.

Na questão imperialista, o enfoque pode ser dado ao temor que a ascensão da Alemanha gerou em nações como Rússia, França e Grã-Bretanha. Os alemães haviam passado pelo processo de unificação na segunda metade do século XIX e, após isso, lançaram-se à busca de colônias para seu país. Isso prontamente chamou a atenção da França, por exemplo, que via seus interesses serem prejudicados com o fortalecimento alemão.

A questão dos nacionalismos envolveu diferentes nações. A Alemanha encabeçava um movimento conhecido como pangermanismo. Esse movimento nacionalista servia como suporte ideológico para o Império Alemão defender os seus interesses de expansão territorial no começo do século XX. O pangermanismo ainda se expressava nas questões econômicas, pois os alemães pretendiam colocar-se como a força econômica e militar hegemônica da Europa.

Na questão nacionalista, havia também o revanchismo francês. Essa questão envolvia os ressentimentos que existiam na França a respeito do desfecho da Guerra Franco-Prussiana, conflito travado entre Prússia e França em 1870 e 1871. A derrota francesa foi considerada humilhante, principalmente por dois fatores: a rendição ter sido assinada na Galeria dos Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela perda da Alsácia-Lorena. Após o fim desse conflito, a Prússia autoproclamou-se como Império Alemão.

A questão nacionalista mais complexa envolvia os Bálcãs, região no sudeste do continente europeu. No começo do século XX, os Bálcãs eram quase inteiramente dominados pelo Império Áustro-Húngaro, que estava em ruínas por causa da multiplicidade de nacionalidades e movimentos separatistas que existiam em seu território.

A grande tensão nos Bálcãs envolvia a Sérvia e a Áustria-Hungria na questão referente ao controle da Bósnia. Os sérvios lutavam pela formação da Grande Sérvia e, por isso, desejavam anexar a Bósnia ao seu território (a Bósnia era parte da Áustria-Hungria desde 1908 oficialmente). Esse movimento nacionalista de sérvios era apoiado pela Rússia por meio do pan-eslavismo, ideal em que todos os eslavos estariam unidos em uma nação liderada pelo czar russo.
Tendo em vista todo esse quadro de tensão e rivalidades, as nações europeias meteram-se em um labirinto de alianças militares, que acabou sendo definido da seguinte maneira:
Tríplice Entente: formada por Rússia, Grã-Bretanha e França.
Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália.
Esses acordos militares incluíam cláusulas secretas de cooperação militar caso uma nação fosse atacada por outra nação adversária. Por fim, toda essa hostilidade deu a garantia para todas as potências e chefes de Estado na Europa de que a guerra era apenas questão de tempo. Por essa razão, as nações europeias iniciaram uma corrida armamentista com o objetivo de se fortalecer para o conflito que ocorreria.
O que faltava para que a guerra tivesse início era um estopim, que aconteceu em 28 de junho de 1914, durante a visita do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, a Sarajevo, capital da Bósnia. A visita do arquiduque foi entendida como uma provocação e colocou em movimento os grupos nacionalistas que existiam na Sérvia e Bósnia.
Gavrilo Princip sendo preso após cometer o atentado que causou a morte de Francisco Ferdinando.
O resultado da visita do arquiduque foi que Gavrilo Princip, membro de um movimento nacionalista bósnio, armado de um revólver, meteu-se à frente do carro que levava Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia. Ele abriu fogo, assassinando ambos. A consequência direta do ato foi uma crise política gravíssima que ficou conhecida como Crise de Julho.
Como não houve saída diplomática para a Crise de Julho, a consequência final foram declarações de guerra acontecendo em cadeia. Em 29 de julho, a Áustria declarou guerra à Sérvia; no dia 30, russos (em defesa da Sérvia), alemães e austríacos mobilizaram seus exércitos. Em 1º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia e, no dia 3, à França. No dia 4, o Reino Unido declarou guerra à Alemanha. Era o começo da Primeira Guerra Mundial.
                                                  Países envolvidos
Como mencionado no texto, os dois grupos que lutaram entre si na Primeira Guerra Mundial ficaram conhecidos como Tríplice Aliança (as principais forças eram a Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália) e Tríplice Entente (as principais forças eram a Rússia, Grã-Bretanha e França). No caso da Itália, o país fazia parte da Tríplice Aliança, mas recusou-se a participar da guerra quando ela se iniciou. Em 1915, a Itália aderiu à Tríplice Entente.
Naturalmente, a Primeira Guerra Mundial não se resumiu ao envolvimento desses países, pois diversas outras nações envolveram-se no conflito. No lado da Entente, países como Grécia, Estados Unidos, Canadá, Japão e até mesmo o Brasil entraram no confronto. No lado da Tríplice Aliança, houve a participação da Bulgária e de outros povos e Estados clientes, como o Sultanato de Darfur.
                                             Onde ocorreu a Primeira Guerra Mundial?
Os combates da Primeira Guerra Mundial, em sua maioria, aconteceram no continente europeu. Na Europa, destacaram-se a Frente Ocidental, em que os alemães lutaram contra franceses e britânicos, e a Frente Oriental, em que os alemães lutaram contra sérvios e russos. Durante a guerra, houve também batalhas no Oriente Médio, isto é, nas regiões que estavam sob domínio do Império Otomano.
                                                     Fases da Primeira Guerra
Utilizando a classificação do estudioso Luiz de Alencar Araripe, a Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em duas grandes fases1. A primeira fase ficou conhecida como Guerra de Movimento e aconteceu entre agosto e novembro de 1914. A segunda fase ficou conhecida como Guerra de Trincheiras e ocorreu entre 1915 e 1918
Da primeira fase da guerra, destacou-se o plano alemão de invasão da França pelo território belga, o chamado Plano Schlieffen. Esse plano foi elaborado pelo conde Alfred von Schlieffen e consistia basicamente em uma manobra para envolver as tropas francesas e conquistar Paris, a capital da França.
Poucos meses depois que os franceses conseguiram impedir os alemães de conquistar Paris, iniciou-se a segunda fase da guerra, caracterizada pelas trincheiras. As trincheiras eram corredores subterrâneos construídos para abrigar os soldados e separar os exércitos que lutavam entre si. Muitas vezes, a distância entre uma trincheira e outra era mínima.
Oespaço entre as trincheiras era conhecido como “terra de ninguém” e era preenchido com sacos de areia, arames farpados e tudo que fosse necessário para garantir a proteção das tropas e para informar que tropas inimigas aproximavam-se. Durante a guerra de trincheiras, foram utilizadas pela primeira vez armas químicas. Os alemães inicialmente utilizaram gás clorídrico, que, com o tempo, também passou a ser utilizado por franceses e britânicos. Por fim, o gás clorídrico foi substituído pelo gás mostarda.
Soldados americanos utilizando máscaras para se proteger das armas químicas utilizadas na frente de batalha.
Soldados americanos utilizando máscaras para se proteger das armas químicas utilizadas na frente de batalha.
A respeito dos horrores da Guerra de Trincheiras travada na Frente Ocidental, vale ressaltar o relato feito pelo historiador Eric Hobsbawm:
Milhões de homens ficavam uns diante dos outros nos parapeitos de trincheiras barricadas com sacos de areia, sob as quais viviam como – e com – ratos e piolhos. De vez em quando seus generais procuravam romper o impasse. Dias e mesmo semanas de incessante bombardeio de artilharia […] “amaciavam” o inimigo e o mandavam para baixo da terra, até que no momento certo levas de homens saíam por cima do parapeito, geralmente protegido por rolos e teias de arame farpado, para a “terra de ninguém”, um caos de crateras de granadas inundadas de água, tocos de árvore calcinadas, lama e cadáveres abandonados, e avançavam sobre as metralhadoras, que os ceifavam, como eles sabiam que aconteceria2.

Na Frente Ocidental, destacaram-se batalhas como Verdun e Somme em que a luta nas trincheiras causou a morte de milhões de soldados de ambos os lados. Na Frente Oriental, os alemães conseguiram impor pesadas derrotas aos russos em batalhas como a de Tannenberg, garantindo grandes conquistas territoriais.
A violência da guerra também foi destacada durante os combates que aconteceram na Sérvia. No Oriente Médio, destacou-se a perseguição que o Império Otomano promoveu contra os armênios, o que levou ao Genocídio Armênio. A Primeira Guerra também registrou combates aéreos e uma disputa acirrada entre alemães e britânicos no mar.
Armênios mortos durante o genocídio promovido pelo Império Otomano.
Em 1917, os Estados Unidos, presididos por Woodrow Wilson, entraram na guerra quando uma embarcação britânica foi atacada por alemães, causando a morte de mais de uma centena de americanos. Nesse mesmo ano, os russos, fragilizados por tantas derrotas e por uma crise econômica duríssima, retiraram-se da guerra, e a Revolução Russa consolidou o socialismo no país.
A Primeira Guerra Mundial encerrou-se como resultado do esfacelamento das forças da Tríplice Aliança. Bulgária, Áustria-Hungria e Império Otomano renderam-se, sobrando apenas a Alemanha. O Império Alemão, arrasado pela guerra, também se rendeu após uma revolução estourar no país e levar ao fim da monarquia alemã. Aqueles que implantaram a república no país (os social-democratas) optaram por um armísticio para colocar fim à guerra após quatro anos.
Consequências
Como consequência do armísticio e da derrota alemã, foi assinado em junho de 1919 o Tratado de Versalhes. A assinatura desse tratado aconteceu exatamente no mesmo local onde os franceses haviam ratificado sua derrota em 1871. Dessa vez, os derrotados eram os alemães, que assinavam um tratado que impunha termos duríssimos à Alemanha.
Delegações reunidas durante a assinatura do Tratado de Versalhes na Galeria dos Espelhos, em 1919.
A Alemanha perdeu todas as suas colônias ultramarinas, além de territórios na Europa. Foi obrigada a pagar uma multa pesadíssima, que arrastou o país pra uma crise econômica sem precedentes na sua história. Suas forças militares foram restritas a 100 mil soldados de infantaria. A rigidez dos termos do Tratado de Versalhes é entendida pelos historiadores como a porta que deu abertura para o surgimento e crescimento do nazismo.
O fim da guerra também marcou a reconfiguração do mapa europeu por causa do esfacelamento dos Império Alemão, Austro-húngaro e Otomano. Diversas novas nações surgiram, como Polônia, Finlândia, Iugoslávia
                                                    Responda as questões
1)Em relação às causas da Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que:
a) A incapacidade dos Estados liberais em solucionar a crise econômica do século XIX colocou em xeque toda a estrutura do sistema capitalista. A instabilidade política e social das nações europeias impulsionou as disputas colonialistas e o conflito entre as potências.

b) A desigualdade de desenvolvimento das nações capitalistas europeias acentuou a rivalidade imperialista. A disputa colonial marcada por um nacionalismo agressivo e pela corrida armamentista expandiu os pontos de atrito entre as potências.

c) O sucesso da política de apaziguamento e do sistema de aliança equilibrou o sistema de forças entre as nações europeias, acirrando as lutas de conquista das colônias da África e da Ásia.

d) O expansionismo na Áustria, a invasão da Polônia pelas tropas alemãs assustaram a Inglaterra e a França, que reagiram contra a agressão declarando guerra ao inimigo.

e) O desequilíbrio entre a produção e consumo incentivou a conquista de novos mercados produtores de matérias-primas e consumidores de bens de produção reativando as rivalidades entre os países europeus e os da América do Norte

2- Explique o acontecimento denominado de "PAZ ARMADA".
3- Entre os antecedentes da Primeira Grande Guerra qual podemos apontar como principal fator? Justifique.
4- Qual a diferença de conceito em relação aos termos Neocolonialismo e Imperialismo?
5- Sobre as fase da Guerra podemos dividi-la em..... ? Caracterize cada uma das fases.
6- Quais interesses motivaram a participação dos E.U.A no conflito?
7- Cite as consequências da Primeira Grande Guerra.

8 – Considerando a influência do Imperialismo no contexto da Primeira Guerra (1914-1918), podemos apontar que são fatores que o justificam, EXCETO:
a) a necessidade de controlar regiões produtoras de matérias-primas essenciais à indústria capitalista.
b) a ideologia da superioridade racial dos povos europeus que levariam aos “povos atrasados” os benefícios da civilização superior.
c) a conquista de pontos estratégicos para defesa de colônias existentes ou da própria metrópole.
d) a necessidade de exportar capitais para áreas pobres do mundo, no sentido de ajudá-las a superar seu atraso econômico.
e) a retração dos mercados europeus, após a crise que impulsionou a Europa e EUA a buscar mercados consumidores


9 - O Imperialismo, ocorrido no séc. XIX, tinha como objetivos, EXCETO:
a) desenvolver o capitalismo industrial.
b) garantir mercado consumidor.
c) buscar matérias-primas básicas na África e Ásia.
d) não exercer o domínio político e econômico na África e na Ásia.


10- A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a:
a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.
b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.
c) necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.
d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.


11) Qual é o objetivo das Alianças Militares formadas no contexto da “Paz Armada”?


a) garantir mercados consumidores e fornecedores de matéria prima.
b) era garantir maior poder bélico e político, para contra atacar países rivais e também para defender países aliados.
c) exercitar o poder político e econômico na África e Ásia.
d) apaziguar os atritos entre os países europeus através de uma arbitragem imparcial e justa.
e) criar uma série de determinações, visando enfraquecer o poder das potencias imperialista na Europa.



12) Assinale o fato que serviu de estopim para deflagrar a Primeira Guerra Mundial.


a) A assinatura do Tratado de Versalhes que tinha por base culpar os alemães pela corrida armamentista.
b) O revanchismo francês que não conseguiu superar a perda de territórios da Alsácia e Lorene para a Alemanha.
c) A deposição do czar da Rússia em virtude da Revolução Russa provocou revolta e reação dos demais paises europeus.
d) Em 28/6/1914, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por um grupo de terroristas intitulado “Mão Negra”.
e) O forte temor dos Estados Unidos em perder seus investimentos na Europa devido a ascensão da Alemanha.


13) A 1ª Guerra Mundial abalou as estruturas do mundo no inicio do século. O conflito era pressentido nos anos que o antecederam. Quais fatos indicavam que a guerra era inevitável?


a ) A política de alianças, o socialismo a disputa por mercados consumidores.
b ) O assassinato de Francisco Ferdinando, a política de alianças, a crise do capitalismo em 1929.
c ) A corrida armamentista, a política colonial e a disputa por mercados consumidores.
d ) A corrida armamentista, o nacionalismo e a crise do capitalismo em 1929.
e ) A corrida armamentista, a política de alianças, o revanchismo entre as nações e a disputa por mercados consumidores.


14) Quais os dois acontecimentos que definiram o desfecho da guerra a partir de 1917 ?


a) A saída da Rússia e entrada dos Estados Unidos no conflito.
b) A propagação do conflito as demais nações do globo e entrada dos Estados Unidos no conflito.
c) A saída da Rússia e a entrada da Itália no conflito.
d) A propagação dos ideais republicanos na França e a entrada dos Estados Unidos na guerra.
e) Os Estados Unidos retiram-se do conflito devido ao processo revolucionário que acontecia na Rússia e a guerra Fria.


15- Ao final da Guerra podemos afirmar que:
a) Os EUA consolida-se como grande potencia mundial e o enfraquecimento das antigas potencias européias.
b) A Rússia consolida-se como superpotencia européia devido a Revolução Russa e rivaliza com os EUA o poderio militar mundial.
c) A Alemanha apesar de ter perdido a guerra ainda matem sua condição de império e a Inglaterra perde suas colônias na África.
d) O mapa político da Europa é pouco modificado em virtude da manutenção da antiga ordem colonial.
e) O Tratado de Versalhes representou um justo acordo entre vencidos e vencedo

16- Foi a corrida armamentista empreendida pelos blocos militares com a hipócrita justificativa que era em defesa da paz
3) República da Espada: (FEI-SP) Sobre a proclamação da República (1889), é correto afirmar:

a) foi um movimento de caráter estritamente militar, já que os civis não foram “convidados” a participar e apenas conseguiram atingir a presidência após dois governos constitucionais militares: Deodoro e Floriano.



b) Os militares tiveram um papel importante tanto na insatisfação em relação ao Império quanto na proclamação da República, mas a participação de elites regionais civis foi de fundamental importância para a consolidação do novo regime.

c) A participação dos militares no movimento ilustra a vitória do grupo de Silva Jardim (os revolucionários) sobre o grupo de Quintino Bocaiúva (os evolucionários) na instituição do novo regime.

d) A instituição do novo regime republicano foi fruto de um golpe militar, uma “quartelada” sem a participação das elites civis, mas com apoio da grande massa de ex-escravos recém libertada.

e) Foi grande a resistência monarquista à proclamação da República, inclusive entre os próprios militares, que não se apresentaram unidos no apoio ao novo

 17) República da Espada: (FGV) Durante a chamada República Velha, fcou conhecida com o nome de Encilhamento:

a) a necessidade de validação dos diplomas recebidos pelos deputados eleitos em seus estados pela Câmara dos Deputados Federais.

b) a política que visava ampliar o volume de moeda em circulação no país, com o objetivo de financiar a indústria e a agricultura.

c) a coação violenta exercida sobre a população votante pelos fazendeiros que exerciam a chefa política local.

d) a campanha eleitoral de Rui Barbosa, que condenava a participação dos militares na política e criticava a inexistência do voto secreto.

e) a atuação de grupos armados no Nordeste, que assaltavam fazendas, saqueavam armazéns e adquiriam prestígio

18) República da Espada: (Faap) A Constituição de 1891 estabeleceu, exceto:
a) federalismo.
b) presidencialismo.
c) ampliação da representatividade.
d) eleições diretas.
e) parlamentarismo.


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