quinta-feira, 6 de agosto de 2020

História primeira atividade 3° bimestre

HISTÓRIA                 Prof.: Adilson   
Nome do aluno                                                                              nº....      série 7ºano ...  Correspondente a 4aulas 
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adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br 
 
  
Objetivos da aula:  
Propor reflexões e diálogos sobre as dinâmicas comerciais das sociedades africanas e americanas no período anterior a chegada dos europeus. 
Habilidades do currículo paulista:  
(EFO7Hl03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes das chegadas dos europeus. 
 Procedimento:  Analisar e Interpretar o texto: “ Povos Pré-colombianos                                                                               ”, assistir a vídeo aula do Centro de Mídias https://www.youtube.com/watch?v=yaXrqsVXTE     e Responder as questões                                                                                                     
  
 
 
 
  
ANTIGUIDADE NA AMÉRICA: POVOS PRÉ-COLOMBIANOS 
CIVILIZAÇÃO MAIA   
Origem: América do Norte. 
Localização: fixaram-se na Península de Yucatán e suas proximidade por volta de 900 a.C. 
Área ocupada: pode ser dividida em duas regiões – Terras Altas, formada pelas áreas hoje conhecidas como Guatemala e El Salvador; Terras Baixas, formada pelas áreas conhecidas com Guatemala, México e Península de Yucatán. 
  
 
  
              O processo de construção da civilização Maia é dividido em dois períodos, o primeiro ocorre entre 317 e 987 d. C. e o segundo ocorre entre 987 e 1697 d. C. Estas datas são marcadas através dos conhecimentos já existentes sobre a civilização. 
  
    Primeira Fase: os Maias foram influenciados pelas culturas: izapa e olmeca. Assim já possuíam o conhecimento de construção de templos e pirâmides. Edificaram grandes cidades como Palenque, Pedra Negra e Tekal, consideradas as cidades mais importantes. A partir de 731 d.C. tem-se início um grande processo de expansão, o que levou os Maias a dominar toda a Península de Yucatán e a um fantástico florescimento cultural. 
    Segunda Fase: é representada pelo apogeu e pela decadência da civilização Maia. Nesta segunda fase os Maias sofreram novas influências vindas do Norte (Região do México), o que levou às cidades Maias a se desenvolverem mais, passando de centros religiosos a cidades estruturadas militarmente.      No desenvolvimento da sociedade Maia destacam-se três cidades: Chicenitza, Mayapan e Uxnal. Em 1004 é criada por estas cidades a Confederação Maia, após a confederação, dezenas de cidades foram criadas nos dois séculos seguintes, gerando um aumento no poder político da Confederação.      Entre os séculos X e XI as três principais cidades entram em guerra, na qual Mayapan sai vitoriosa. Mayapan exerce uma hegemonia sustentada pelo militarismo. Várias revoltas explodem na região, levando Mayapan, em 1441, a ser incendiada. As guerras acabam gerando êxodo urbano nas grandes cidades.      A decadência dos Maias é gerada principalmente pelo declínio da agricultura, mas outros fatores com, lutas internas, catástrofes naturais (terremotos, epidemias etc.) e guerras externas foram influências para a decadência Maia.      Quando os europeus chegaram, em 1559, os sinais do enfraquecimento era evidente 
e tornaram fácil a conquista. Tayasal foi a última cidade Maia a ser tomada pelos europeus em 1697. 
      Cidades Estados: os Maias não edificaram um Estado unificado, centralizado. A realidade era que as cidades que se destacavam (os importantes) exerciam o controle sobre as vilas, povoados e regiões próximas. As cidades eram geralmente controladas por famílias e possuíam autonomia política e econômica.      Apesar da unidade estabelecida na Conferência Maia, a regra era a disputa entre as cidades por independência, novas terras, tributos, matéria-prima etc. 
      Economia e Sociedade: sua economia era baseada na agricultura, que tecnologicamente era primitiva, porém sua produtividade é grande, principalmente de milho (principal base alimentar). Essa produção gerava excedentes, assim era possível deslocar um grande contingente para as construções de templos, pirâmides, reservatórios de água etc.      Os Maias eram obrigados a realizarem o rodízio das terras, pois estas eram pouco férteis, assim poderiam então garantir a fertilidade delas por até 8 ou 10 anos antes de passarem para outra área cada vez mais distante das aldeias e cidades. A fome foi um dos fatores que levaram a civilização Maia ao declínio, os fatores da fome foram o esgotamento dos solo próximo as cidades e vilas e o aumento da população. A religião era a base da sociedade Maia, ela legitima o poder (exercido por famílias) – poder TEOCRATICO. 
  ANTIGUIDADE NA AMÉRICA: POVOS PRÉ-COLOMBIANOS
 
  
·    Ahaucan (supremo sacerdote): tem o poder de indicar os sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do Estado. Há sacerdotes com funções específicas como adivinhos, os escribas e os encarregados dos sacrifícios etc. 
·    Halach Uinic (chefe supremo): o cargo é hereditário, o chefe mantém uma serie de altos funcionários como administradores e magistrados (Batab), chefes militares (Nacom), polícia (Tupil) etc. Os diferentes escalões da burocracia e do sacerdócio significam maior ou menor status social. 
·    Mazehualob (camponeses e artesãos): compunham a maioria da população, pagavam impostos, trabalhavam nas obras e moravam distantes dos centros. 
·    Putunes (grandes mercadores): eram um grupo marginalizado pelos Maias e sofriam pressão dos povos vindos da região do atual México, com o tempo ganharam status e 
importância devido a suas atividades: comércio de penas, mantas, produtos agrícolas, cera, mel, sal, cerâmica, produtos artísticos etc. 
·    Escravos: geralmente eram espólios de guerra, serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção. 
       Cultura:    os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade, são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa" que principiava no início da era maia. Além disso, determinaram com notável exatidão o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365, 242 dias). Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.      A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções - como a torre de Palenque, o observatório astronômico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá - eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá. Também realizavam representações teatrais em que participavam homens e mulheres com máscaras, representando animais 
 
CIVILIZAÇÃO ASTECA 
Origem: os astecas sofreram influências dos olmecas, estes viveram, em tempos diferentes, na mesma região. Os olmecas constituíram uma hegemonia na região, que após as invasões dos povos oriundos do norte da América, chegou a seu fim.      Os povos do Norte (chamados de Nahua, família lingüística nahuatl) construíram na região mexicana a cidade de Teotihuacán por volta de 500 e 600 d. C., influenciados pela cultura olmeca, esta cidade é uma das grandes cidades da época com enormes construções, pirâmides de homenagem ao Sol, a Lua e ao deus maior Quetzacoatl. Não há muitas informações dessa civilização.      Os toltecas, oriundos da América do Norte, parecem terem sidos influenciados pela cultura olmeca e se submetidos aos sacerdotes da grande cidade Teotihuacán, pois deram continuidade à cultura e à administração da cidade, organizando um Estado forte e uma civilização rica, chegando ao fim aparentemente devido a disputas internas e a guerras externas em 1194 d. C.      O povo mexica é originário da região Sul da América do Norte, denominada Aztlán, daí o nome de Asteca. Se fixaram na região do lago Texcoco, juntamente com outros povos e após 1325 começaram a construção do que seria a maior cidade do séc. XV, a grande e majestosa Tenochtitlán. 
Localização: Região do México 
Área ocupada: a área ocupada pelos astecas foi nas proximidades do lago Texcoco localizado no sul da América do Norte, onde Tenochtitlán foi construída a partir de 1325 d. C. 
        Formação do Império Asteca: a formação do Império Asteca teve como base a união de três cidades: a capital Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopán, que juntas 
estenderam seu poder por toda a região. Como eram as relações políticas entre as três cidades e as demais não são muito claras, porém não era muito centralizada com nos Incas.      Na confederação Asteca conviviam comunidades de diferentes culturas, costumes e idiomas, porem a unidade era marcada pela religião, pela centralização militar e pela arrecadação de impostos feitos em Tenochtitlán. As províncias da Região subordinavam-se aos Astecas, de maneira a não apenas pagarem impostos mas também serem obrigados a fornecerem contingentes militares e a serem submetidos aos tribunais da capital.      O Império Asteca tem entre 1440 e 1520 o seu apogeu, antes de ser completamente destruído pelos colonizadores, com a chegada de Cortez, que após várias incursões em agosto de 1521 o império foi completamente conquistado. Uma das razões da derrota dos Astecas foi o poderio militar, outro importante é que os Astecas não guerreavam para matar pás para submeter os demais povos à sua dominação, para os espanhóis a guerra era de conquista e extermínio. Outro fator pequeno, mas importante foi a proliferação de doenças (a mais forte foi a epidemia de varíola), mas o fator realmente decisivo foi a união de alguns povos dominados pelo Astecas com os espanhóis. Esses povos queriam acabar com a hegemonia dos Astecas na região e os espanhóis eram fortes aliados, porém não imaginavam o que aconteceria após a derrota dos Astecas e a consolidação da colonização espanhola. 
        Guerra e Economia: a guerra tinha vínculo com aspectos religiosos e econômicos, não destruíam os inimigos e suas riquezas, pois a idéia era submetê-los ao domínio e desfrutar das riquezas por meio dos impostos. Desta forma as regiões dominadas pelos Astecas mantinham seus costumes, deuses, idiomas etc. Algumas vezes os Astecas negociavam a rendição de determinada região ou cidade.      A economia era sustentada justamente pelas regiões dominadas, com impostos pagos em mercadorias. Estima-se que Tenochtitlán arrecadava toneladas de: milho, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel; milhares de fardos de algodão, manufaturas têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel etc.      A produção agrícola era baseada nos cereais, acima de tudo no milho, que constituía a base alimentar das civilizações pré-colombianas. Sendo a base alimentar destas civilizações talvez elas não teriam se constituído sem o que possibilitava o crescimento de suas populações.      A posse das terras tinha uma característica muito interessante, pois o Estado detinha a posse de todas as terras e as distribuía aos templos, cidades e bairros. Nas cidades de bairros as terras tinham um caráter coletivo, pois todos os adultos tinham o direito de cultivar um pedaço de terra para a sobrevivência. No final do império os sacerdotes, comerciantes, e chefes militares se desobrigaram dessa prática desenvolvendo-se assim uma forma de diferenciação social. 
        Sociedade 
         Sacerdotes 
         Chefes militares e altos funcionários (Tecuhtli – dignitário): escolhidos pelo soberano e possuíam uma série de privilégios como não pagar impostos e viviam em grandes residências; 
         Administradores dos bairros (calpullec): inicialmente escolhidos pelos moradores dos bairros que posteriormente passaram a ser indicados pelo soberano; 
         Comerciantes (pochtecas): monopolizavam o comércio de luxo, devido ao rápido enriquecimento ganharam poder e distinção; 
         Artesão: trabalhavam geralmente vinculados a um senhor (tecuhtli), a maioria mantinha oficinas em templos e palácios, pagavam os impostos com artigos e não eram obrigados ao trabalho coletivo; 
         Homens livre (macehuali): possuíam o direito de cultivar um pedaço de terra, tinham a obrigação de prestar o serviço militar, o trabalho coletivo e o pagamento dos impostos eram feitos com mercadorias, no caso com a maior parte da arrecadação. 
         Prisioneiro, condenados e desterrados (tlatlacotin): este era a classe social mais baixa, na qual em troca de casa comida e trabalho vinculavam-se a um amo, não significando, assim, que erram escravos, pois podiam tornar-se livres. 
        Religião e Cultura: de religião politeísta e astral (baseada nos astros), os Astecas foram os mais religiosos da região, seu deus mais importante era Uizlopochtli que representava o sol do meio-dia.      Mitos e ritos eram ricos e relacionados à natureza, os cultos mais importantes estavam relacionados ao Sol. Era comum rituais de sacrifício, na qual a guerra era grande fornecedora de prisioneiros destinados aos sacrifícios. A energia da comunidade estava geralmente canalizada para as atividades que envolviam os rituais, realizados com grande minúcia nas encenações e procedimentos.      Nas atividades artísticas nota-se as influências das civilizações olmecas e toltecas, anteriores aos astecas. A escultura em jade e as grandes construções. A arquitetura estava ligada a religiosidade, sendo a forma mais frequente a pirâmide com escadaria culminando em um santuário no topo.      As pinturas e afrescos coloridos também tinham importância nas artes astecas, na qual a figura dos escribas era importantíssima pois unido aos hieróglifos aparecia as pinturas. De caráter religioso mais, a música e a poesia (intimamente relacionadas), eram acompanhadas de instrumentos, danças e encenações. A colonização infelizmente destruiu grande parte desta produção cultural.   
CIVILIZAÇÃO INCA 
  
Origem: entre o lago Titicaca e a cidade de Cuzco (Peru). 
Localização: Região oeste da América do Sul, voltada para o Pacífico. 
Área ocupada: a partir da região de origem expandiram ocupando regiões hoje conhecidas como sul da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, norte da Argentina chegando ao sul do Chile.   
     O IMPÉRIO Inca chegou a reunir cerca de 15 milhões de pessoas, povos que possuíam costumes, culturas e idiomas diferentes.      Na região viviam povos avançados denominados pré-incaicos, estavam distribuídos por toda a costa lesta da América do Sul, nas serras e no altiplano andino. Os povos habitavam várias regiões como: os chavin que viviam nas serras peruanas; os manabi no litoral do Equador; os chimu no norte do Peru; e ainda havia os chincas, mochicas, nazca e outros. A maioria possuía centros urbanos organizados, templos cerimoniais, agricultura diversificada (milho, batata e outros), alguns domesticavam lhamas, vicunhas, alpacas e cachorros-do-mato. A grande cidade era Tiahuanaco, centro cerimonial que recebeu milhares de pessoas por ano, apresenta influência dos chavin, estabeleceu-se por volta do séc. X d. C. 
       Expansão e Formação do Império Inca: o Império Inca absorveu as diversas culturas e colocou-as a serviço do crescente Império. O início do Império ficou marcado pela conquista dos chancas pelo inca Yupanqui em 1438 d.C. Ele ocupou quase todo o Peru, chegando até a fronteira com o Equador. A expansão do Império levou à conquista do altiplano boliviano, norte da Argentina, Chile (Tope Inca) e Equador, até o sul do Chile (Huayana Capac, 1493 – 1528).      O processo de expansão do Império foi interrompido devido a disputas entre o irmão Huascar e Atahualpa, filhos de Huayana. Huascar centralizou-se em Cuzco e Atahualpa em Quito, a rivalidade gerou uma guerra civil que enfraqueceu o império, a vitória de Atahualpa de nada serviu, pois os espanhóis liderados por Pizarro destruíram o que sobrou do Império. 
       A organização da sociedade: o Estado Inca era imperial capaz de controlas toda a sua extensão, o Inca era chefe do Estado, dotado de poderes sagrados hereditários e reverenciado por todos. 
     Os sacerdotes eram escolhidos por ele em meio a nobreza, suas funções iam da manutenção dos templos, sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas até feitiçaria e oráculos. As cerimônias eram na sua maioria para reverenciar o Deus Sol, cujo representante vivo era o Inca. Os sacerdotes também tinham a função de divulgar junto a historiadores, os mitos, lendas e histórias sobre o Inca. É importante notar que havia duas religiões, uma voltada para a nobreza e outra para a população pobre.      A integridade do Império foi conquistada devido a uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos eram distribuídos entre a nobreza e chegaram a adquirir caráter hereditário. Havia uma educação e formação militar. Assim como os burocratas esta camada era mantida com os tributos arrecadados.      O controle da arrecadação e o poder das cidades e ayllus (terras doadas pelo Estado) era feito pelos curacas (funcionários do Estado) e seus assistentes espalhados pelo Império. Os llactaruna (camponeses), cultivavam as terras do Inca e dos curacas e pagavam tributos em forma de mercadoria em troca recebiam o direto de trabalhar nos ayllus. Ainda o Estada obrigava-os a trabalhar nas construções de pirâmides, caminhos, pontes, canais de irrigação e terraços. Os Incas utilizavam o sistema de mita para a extração de minerais, é um trabalho compulsório, não remunerado, baseado na rotação da mão-de-obra, na qual os espanhóis utilizariam anos mais tarde.      Haviam também artesão, curandeiros e feiticeiros, os primeiros eram considerados artistas, pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives entre outros; os segundos vaziam os trabalhos de cirurgiões, farmacêuticos, conhecedores de plantas medicinais entre outras atividades.      Os escravos eram chamados de yanaconas, a palavra é originaria das cidade de Yanacu. Em alguns momentos alguns povos conquistados tornavam-se escravos, suas funções eram domésticas e não trabalhavam nas plantações e nem construções. 
       Economia e Planejamento: a base da economia Inca provinha dos ayllu, os llactaruna deveriam trabalhar nas terras do Estado, dos funcionários e nas construções para possuírem uma parte de terra para sua própria sobrevivência. A base da produção agrícola era: milho, batata, tomate, abóbora, amendoim etc. Nas partes altas o milho era plantado em terraços construídos nas encostas das serras e irrigados pelos canais de irrigação.      Domesticavam lhama, vicunhas e alpacas para o fornecimento de lã, couro e transporte. O comercio era precário e restringia-se a bens de luxo destinados, portanto, à corte. 
       Os censos, pontes e caminhos: os incas utilizavam de censo populacional para controlar o Império. Utilizavam o quipo (calculadora manual, constituía de cordões 
coloridos e nós) nos cálculos matemáticos, os funcionários quipucamayucus realizavam o levantamento.      O Estado Inca fazia uso dos censos com base para planejamentos, pois dava condições de: controlar a relação população/arrecadação de impostos; a necessidade de mão-de-obra para determinada obra pública; controle do crescimento demográfico; planejamento de deslocamentos da população para áreas não exploradas, afim de aliviar a densidade demográfica.      Devido ao imenso Império, foi necessário uma infraestrutura que permitisse a circulação de impostos, funcionários, trabalhadores pelo Império, desta forma foram construídas diversas pontes, estradas, ao longo desses caminhos havia ambos, construções que abrigavam alimento e água para os viajantes. 
       Cultura: o idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos, chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas. A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios tanto de animais como de humanos 
 Atividades  
1- Você sabe qual era a base alimentar dos povos pré-colombianos? Cite pelo menos quatro alimentos da base alimentar desses povos. 
  
2- Em ambos as estruturas sociais os escravos estão na base da pirâmide,  exercite a ação historiadora e responda as seguintes questões.  a) o que é um escravo? 
 
b) como soberanos reis conquistavam seus escravos? 
 
 
3- Encontre no texto os tipos de saberes e práticas desenvolvidas pelos povos Pré colombianos. 

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