sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Ciclo do Ouro e Revolta

 História

Prof.: Adilson

Nome do aluno no.... Série 7°ano .... Correspondente a 4

aulas entregar dia 23/10

Objetivos da aula: Compreender acontecimentos históricos e as relações de poder é

mecanismo de transformação das estruturas sociais políticas econômicas ao longo do tempo

Habilidades do currículo paulista: EF07HI10 Analisar com base em documentos históricos

diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial

comparando informações argumentos é pontos de vistas explicitados nos diferentes tipos de

fonte

Procedimento: ler e analisar o texto: Ciclo do ouro , assistir a vídeo aula do Centro de Mídia;

https://www.youtube.com/watch?v=O--BDARw9oY como complemento e responder as

questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br

ou pelo Google Classroom.

Texto: Ciclo do ouro

O ciclo do ouro é considerado o período em que a extração e exportação do ouro figurava

como principal atividade econômica na fase colonial do país e teve seu inicio no final do século

XVII, época em que as exportações do açúcar nordestino decaiam pela concorrência mundial

do mercado consumidor. Devemos notar que entre 1750 e 1770, Portugal arcava dificuldades

econômicas internas decorrentes de má administração e desastres naturais, além do que

sofria pressão pela Inglaterra, a qual, ao se industrializar, buscava consolidar seu mercado

consumidor, bem como sua hegemonia mundial.

Assim, a descoberta de grandes quantidades de ouro no Brasil, tornava-se um motivo de

esperanças de enriquecimento e estabilidade econômica para os portugueses. Sem espanto,

notamos que os primeiros exploradores a procurarem ouro e metais valiosos no Brasil, tinham

o escopo de levá-los à metrópole, onde seriam desfrutados. Entretanto, estas incursões

pioneiras no litoral e interior do país não ocasionaram muitos resultados, além do conhecido,

que fora a conquista do território. Ciclo do Ouro em Minas Gerais As grandes jazidas de ouro

foram descobertas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, onde foram divididas em forma de

lavras (lotes auríferos para exploração, a exemplo das sesmarias latifundiárias de

monocultura).

Durante o auge deste ciclo, no século XVIII, foi gerado um grande fluxo de pessoas e

mercadorias nas regiões citadas, desenvolvendo-as intelectual (chegada de ideias iluministas

trazidas pela elite recém intelectualizada) e economicamente (produção alimentar para

subsistência e pequenas manufaturas). Nesse período, estima-se que a população brasileira

tenha passado de 300 mil para cerca de 3 milhões de pessoas Com o advento da exploração

aurífera, esta atividade passou a ser a mais lucrativa na colônia, o que acarretou a

transferência da capital colonial de Salvador para o Rio de Janeiro, de modo a assegurar a

fiscalização das regiões de mineração que se acercavam. Por fim, o ciclo do ouro perdurou até

o ocaso do século XVIII, quando se esgotaram as minas, aproximadamente em 1785, em pleno

desenrolar da Revolução Industrial. Exploração e Administração do Ouro Esse período


representou o momento de maior abuso e dominação do Brasil pelos países europeus, posto

que a Coroa portuguesa cobrava altos impostos sobre o minério extraído, os quais eram

taxados nas Casas de Fundição, onde as pedras eram derretidas e transformadas em barras e

receberiam um selo que dariam legitimidade para ser negociado, pois haviam desvios e

sonegações que, quando descobertos, eram penalizados duramente. Os principais mecanismos

de controle foram:

• Quinto – 20% de toda a produção do ouro caberiam ao rei de Portugal;

• Derrama – uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano que deveria ser

atingida como meta pela colônia, caso contrário, penhoravam-se os bens dos senhores de

lavras;

• Capitação – imposto pago pelo senhor de lavras por cada escravo que trabalhava em seus

lotes. Percebemos que os altos impostos, as taxas, as punições e os abusos de poder político

exercido pelos portugueses sobre o povo que vivia na região e no Brasil como um todo, gerava

conflitos que culminariam em várias revoltas e, concomitantemente em que essa economia

trouxera um crescimento demográfico ao país e desenvolvera uma economia baseada na

atividade pecuária em diversas regiões isoladas do território brasileiro. Essa economia também

derivou em pobreza e desigualdade, pois ao final deste ciclo, a população ficara à margem da

sociedade, tendo de se sujeitar a agricultura de subsistência para sobreviver. Após este

período, o Brasil permanecia como simples exportador de produtos primários, estancado neste

ciclo vicioso e sem conseguir envergadura técnica capaz de promover o seu desenvolvimento

econômico.

Atividade

Responda as questões

1-Quais foram os principais impostos cobrados pela coroa portuguesa nas regiões onde foram

encontrado ouro?


2- Escreva o que você entendeu sobre o período do Ciclo do ouro no Brasil.


Segunda Atividade

Texto Revolta de Vila Rica entregar esta atividade dia 23/10


Revolta de Vila Rica A Revolta de Vila Rica é também conhecida como Revolta de Filipe dos

Santos, em virtude de esse ser o nome do seu líder. Tratou-se de um movimento ocorrido em

1720 que almejava a mudança econômica e social do Brasil, a qual consistia especialmente na

implantação do regime republicano para que o país pudesse se libertar da colônia portuguesa.

Onde e Quando A rebelião aconteceu na cidade de Ouro Preto, que antes era antes chamada

de Vila Rica e onde haviam grandes jazidas de ouro. Decorria o ano 1720 (século XVIII), no

período conhecido como Ciclo do Ouro, visto o ouro ser o fruto da principal atividade

econômica do Brasil. Vale ressaltar que 72 anos depois, mais precisamente em 1792, morria

Tiradentes - o líder da Inconfidência Mineira - principal movimento de tentativa de libertação

colonial do Brasil.

Em 1822, finalmente, é proclamada a Independência do Brasil. Causas A exploração define as

causas do movimento que, em suma, almejava a queda da monarquia portuguesa, cujos

privilégios eram mantidos graças aos seguintes abusos: “O quinto” 20 % do ganho obtido com

o ouro ou “o quinto”, como o imposto ficou conhecido, destinava-se à coroa portuguesa. A

cobrança alta de impostos era um dos grandes propulsores da revolta popular. Criação da Casa

de Fundição e Moeda Esse era o local onde a coroa portuguesa cobrava os impostos, bem

como administrava e, logo, mantinha a exclusividade sobre todo o ouro encontrado no Brasil.

Tanto os donos dos locais onde se situavam as minas não podiam vender nada que não

passasse pela casa, como os comerciantes não podiam praticar o seu negócio sem garantir a

parte do lucro à monarquia. A Revolta e seu Desfecho Após ter conseguido conquistar a

população com os seus discursos, Filipe Santos - um fazendeiro português - tornou-se líder da

rebelião.

Os revoltosos chegaram a ocupar Vila Rica exigindo a extinção das Casas de Fundição. Dias

depois, o governador Conde de Assumar tenta negociar com os revoltosos e, prometendo

atender os seus pedidos, os acalma, mas apenas para ter a chance de os atacar. Assim,

convocando 1500 soldados, prende os rebeldes. Filipe dos Santos é julgado e condenado à

forca e no dia 15 de julho de 1720 é enforcado e tem o seu corpo esquartejado em praça

pública. Antes de morrer, Filipe dos Santos teria dito a frase: “Jurei morrer pela liberdade.

Cumpro minha palavra.”. Com a punição dos rebeldes e com a morte de seu líder, os objetivos

não foram alcançados.

Atividade

1Descreva quem foi Felipe dos Santos no contexto da Revolta da Vila Rica

2- O que foi a Revolta de Vila Rica? Quais os motivos que levaram a essa Revolta?

Bons Estudos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário