Revisão, Recuperação e Aprofundamento de História Nome do aluno nº.... série 7ºano ... Correspondente a 4 aulas Prof.: Adilson
Objetivos da aula: Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e mecanismos de transformação das estruturas sociais, políticas e econômicas ao longo do tempo.
Habilidades do currículo paulista: (EF07HI18) - Comparar a dinâmica econômica nas colônias portuguesa e espanhola na América Procedimento: ler e analisar o texto" ", assistir a vídeo aula do Centro de Mídias https://www.youtube.com/watch?v=4fU_dwV0P5g como complemento e responder as questões Entregar via whatsapp; 992005878; ou pelo EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom
Texto: Brasil Colônia No período da História do Brasil Colonial, principalmente no século XVII, o açúcar era o principal produto exportado por Portugal para o mercado consumidor europeu. Os portugueses obtiveram lucros fantásticos com esse comércio. Os engenhos, unidades de produção de açúcar, utilizavam mão de obra escrava africana e estavam instalados, principalmente, na região Nordeste do Brasil (áreas próximas ao litoral). Durante o período de transição da fase pré colonial para as fases das capitanias hereditárias e do Governo-geral, aconteceu uma importante alteração nas relações de trabalho do Brasil colonial: impôs-se o uso do trabalho escravo. O uso da mão de obra escrava, a princípio, começou com a exploração dos indígenas, no entanto, progressivamente, passou-se a utilização do africano. A escravização do indígena aconteceu, principalmente, na extração do pau-brasil. Desde o momento em que a produção do açúcar, a partir do cultivo da cana-de-açúcar, impôsse como principal produto econômico da colônia, ocorreu a transição para a utilização da mão de obra do escravo africano. Os historiadores citam alguns fatores para explicar a transição de uso do escravo indígena para o africano: mortalidade e fuga dos indígenas e imposição comercial da metrópole pelo tráfico negreiro. Outras razões, como a falta de adaptação do nativo para o trabalho regular, são atualmente contestadas pelos historiadores. Primeiramente, o contato dos indígenas com os europeus levou a uma redução demográfica gigantesca por causa de doenças como varíola e gripe, que dizimavam as populações nativas. Isso acontecia pela falta de defesa biológica dos nativos a essas doenças. O historiador Boris Fausto indica que, em 1562 e 1563, por exemplo, surtos epidêmicos foram responsáveis pela morte de cerca de 60 mil indígenas1 . Além disso, considera-se que a redução demográfica da população indígena aconteceu a partir das guerras travadas contra os portugueses. Por fim, muitos indígenas fugiram para o interior do território brasileiro para evitar o contato com os portugueses. Outras questões levantadas por estudos tradicionais, como a resistência indígena ao trabalho contínuo e sedentário, estão sendo criticadas por estudos atuais. Aliada a essa questão, os historiadores sugerem que, além da redução demográfica da população indígena, a demanda da metrópole pela imposição do tráfico negreiro foi fundamental para que a mão de obra do escravo africano fosse disseminada no Brasil. Isso ocorreu porque o tráfico negreiro era uma atividade extremamente lucrativa para a metrópole. Escravização africana A escravização africana no Brasil passou a sofrer incentivos da Coroa após 1570 e, assim, segundo o historiador Thomas E. Skidmore, a partir de 1580, chegavam ao nordeste brasileiro pelo menos dois mil escravos africanos por ano2 . Os escravos eram trazidos ao Brasil em embarcações conhecidas como navios negreiros e em condições extremamente precárias. Era comum que metade dos cativos trazidos morresse durante a viagem em razão dessas más condições. Esses escravos originavam-se de diversas regiões da África, mas os historiadores sugerem que, em grande parte, eles pertenciam ao grupo étnico dos sudaneses e dos bantos. A respeito disso, o historiador Boris Fausto afirma que: No século XVI, a Guiné (Bissau e Cacheu) e a Costa do Marfim, ou seja, quatro portos ao longo do litoral do Daomé, forneceram o maior número de escravos. Do século XVII em diante, as regiões mais ao sul da costa africana – Congo e Angola – tornaram-se os centros exportadores mais importantes, a partir dos portos de Luanda, Benguela e Cabinda. Os angolanos foram trazidos em maior número no século XVIII, correspondendo, ao que parece, a 70% da massa de escravos trazidos para o Brasil naquele século . Os historiadores estimam que, ao longo da história da escravidão africana no Brasil colonial, foram trazidos cerca de quatro milhões de africanos. Atividade 1-De que região ou de quais países da África vieram os negros escravizados no Brasil? 2-Quais foram os principais motivos que levaram os portugueses a substituírem a mão de obra escrava indígena pela mão de obra dos negros africanos? Bons Estudos
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