segunda-feira, 5 de outubro de 2020

História- Lutas Operarias

 História Prof.: Adilson Nome do aluno: nº.... Série 2ºano A

 Correspondente a 2 aulas 

Objetivos da aula: Apresentar as principais teorias que influenciaram movimentos de lutas por direitos dos trabalhadores no século. ( socialismo comunismo e anarquismo)

 Habilidades do currículo paulista: Reconhecer que os processos de formação e de transformação das instituições políticos sociais são resultado de lutas coletivas. 

Procedimento: ler e analisar o texto: Movimentos e lutas operárias https://www.youtube.com/watch?v=6FPBs0jrnL4 , assistir a vídeo aula do Centro de Mídia; como complemento e responder as questões. Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom.

 MOVIMENTOS E LUTAS OPERÁRIAS

 Ao longo do século XIX muitas regiões do mundo atingiram níveis de avanço tecnológico nunca antes experimentados pelas sociedades humanas. Embora tal desenvolvimento não tenha se dado de modo equânime em todas as nações, podemos dizer que o planeta como um todo foi atingido por esse processo. Dito em outras palavras, verificamos que os progressos possibilitados pela Revolução Industrial atingiram, em maior ou menor escala, a quase totalidade dos homens. No entanto, o fortalecimento das técnicas não levou, necessariamente, ao aumento da qualidade de vida dos indivíduos. Ao contrário, se por um lado a produção crescia em larga escala, por outro também se alargavam as desigualdades econômicas existentes entre os grupos sociais. Enquanto o mundo prosperava e as modernidades se difundiam, cada vez mais se avolumava a quantidade de miseráveis. IDEOLOGIAS REVOLUCIONÁRIAS Este cenário social, contraditoriamente caracterizado pelo crescimento das riquezas e das misérias, mostrou-se profícuo ao surgimento de ideologias e movimentos que defendiam o estabelecimento de relações sociais em bases mais igualitárias, atenuando ou mesmo extinguindo as distâncias econômicas entre os indivíduos. Revolucionários, tais ideais percebiam no capitalismo e na acirrada disputa pela propriedade privada os principais fatores de aprofundamento dessas desigualdades, devendo ser, portanto, frontalmente combatidos. Deste modo, tendo como norte o desenvolvimento de uma sociedade sem classes, na qual a propriedade fosse exclusivamente coletiva e os homens vivessem em igualdade de condições, foram arquitetados os valores do socialismo e do anarquismo. Embora tenham influenciado a ação dos mais diversos atores sociais, tais ideais passaram a orientar essencialmente a atuação do proletariado. SOCIALISMO Karl Marx (Foto: Reprodução) Pensado como uma clara alternativa ao capitalismo e à economia liberal, o socialismo foi formado a partir das contribuições de correntes ideológicas distintas. Segundo as teorias desenvolvidas por Robert Owen e Charles Fourier, por exemplo, o socialismo seria implementado a partir de iniciativas como a organização de cooperativas de trabalhadores e a formação de falanstérios (comunidades baseadas no convívio cooperativo e harmônico entre seus indivíduos). Essas primeiras correntes socialistas foram amplamente criticadas por possuírem, segundo tais críticos, procedimentos impossíveis de serem implementados na prática. Chamadas de utópicas, essas vertentes acabaram perdendo espaço para aquela que seria a mais difundida interpretação dos ideais socialistas, o socialismo marxista. Também chamado de científico, o socialismo conjecturado por Karl Marx e Friedrich Engels advogava a Revolução Proletária como o único caminho possível à implementação da sociedade sem classes. Esta seria instituída após a formatação provisória de um Estado socialista que, controlado ditatorialmente pelo proletariado, deveria abolir progressivamente a propriedade privada e as demais estruturas capitalistas. Em outras palavras, a “luta de classes” prevista por Marx só teria fim após a organização de uma sociedade comunista perfeita, que por sua vez seria estabelecida através de um governo socialista transitório e controlado por trabalhadores. ANARQUISMO E SOCIALISMO CRISTÃO Encíclica Rerum Novarum (Foto: Reprodução) O século XIX assistiu igualmente à formação do pensamento anarquista. A partir de contribuições de teóricos como Mikhail Bakunin e Joseph Proudhon, o anarquismo propunha a ruptura não apenas com o capitalismo e a propriedade privada, mas negava do mesmo modo a existência de qualquer tipo de governo e autoridade. Seu objetivo maior seria a constituição de uma sociedade igualitária, baseada na propriedade coletiva e na organização comunitária e voluntária entre os homens. Devemos frisar que essa rejeição a relações de autoridade de qualquer natureza não representa, no entanto, a inexistência de regras. Ao contrário, elas são fundamentais ao funcionamento da sociedade anarquista, desde que preservem as liberdades e sejam estabelecidas igualitariamente entre os indivíduos. Por fim, devemos ainda localizar nesse contexto a elaboração do chamado Socialismo Cristão. Embora se opusesse à intensa exploração então sofrida pelas classes trabalhadoras, este movimento rejeitava frontalmente as propostas socialistas e anarquistas. Assim, se por um lado seus ideais apontassem para a necessidade de um desenvolvimento menos perverso do sistema capitalista, por outro reconheciam como inalienável o direito à propriedade privada. As bases desse pensamento “social católico” foram expostos na encíclia Rerum Novarum, documento promulgado pelo papa Leão XIII em 1891. ATIVIDADE 1-(ENEM 2010) Leia o texto: “O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes deu confiança: a Revolução Industrial trouxe a necessidade da mobilização permanente”. (HOBSBAWN, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.) 

No texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a organização da classe operária. Enquanto a “confiança” dada pela Revolução Francesa era originária do significado da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a “necessidade da mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria da compreensão de que:

 a) a competitividade do trabalho industrial exigia um permanente esforço de qualificação para o enfrentamento do desemprego.

 b) a completa transformação da economia capitalista seria fundamental para a emancipação dos operários. 

c) a introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as possibilidades de ganho material para os operários. 

d) o progresso tecnológico geraria a distribuição de riquezas para aqueles que estivessem adaptados aos novos tempos industriais.

 e) a melhoria das condições de vida dos operários seria conquistada com as manifestações coletivas em favor dos direitos trabalhistas.

 2-Explique com suas palavras o que você entendeu por Socialismo e Anarquismo

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