AULAS À
DISTÂNCIA (Distanciamento Social-COVID 19)
Disciplina: Tecnologia e Inovação
Série/Turma: 8º ano B
Professor(a): Ana Karina S.B.Guerra
Conteúdo: Uso consciente da internet Programação
Objetivos: Identificar e aprender como se proteger usando a internet.
Atividades da semana 08/06/2020
Com base na aula ocorrida pelo Centro de Mídias de São Paulo realize as
seguintes atividades. Se julgar necessário você pode rever a aula
acessando o link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=CEC4ACi0LZo&list=PLSP3TdMpLABsiI8L4dMqzTFz_cmSCNFni
https://www.youtube.com/watch?v=CEC4ACi0LZo&list=PLSP3TdMpLABsiI8L4dMqzTFz_cmSCNFni
Internet
maior praça pública!
A internet é um pedaço de nossa vida. Como você frequenta
qualquer lugar a internet tem leis.
O cyberbullying é a prática da intimidação, humilhação,
exposição vexatória, perseguição, calúnia e difamação por meio de ambientes
virtuais, como redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens. A incidência
maior de casos de cyberbullying ocorre entre os adolescentes, porém há um
número considerável de jovens adultos que utilizam essa prática criminosa.
O que é cyberbullying?
A palavra cyberbullying consiste na junção de duas
palavras da língua inglesa, bullying e cyber. Cyber é uma contração da palavra
cybernetic (cibernético), que se refere, na Teoria da Comunicação, àquilo que está
ligado à rede de informação e comunicação, mais precisamente, ao âmbito da
internet. Já a palavra bullying é formada a partir da palavra inglesa bully,
que significa valentão, acrescida do sufixo “ing”, que indica continuidade da
ação exposta em um verbo.
O bullying é uma forma de agressão física, verbal e
psicológica que se mostra sistemática e contínua, fazendo com que um indivíduo
ou um grupo ataque sistematicamente uma vítima com base em sua aparência ou no
seu comportamento, que em geral não está enquadrado no padrão de normalidade estabelecido
pelo grupo social. O cyberbullying, por sua vez, é a extensão da prática do
bullying do ambiente físico para o plano virtual.
Enquanto o bullying entre adolescentes é largamente
praticado no ambiente escolar, o cyberbullying ultrapassa qualquer fronteira
física, tirando da vítima qualquer possibilidade de escapar dos ataques, que acontecem
o tempo todo por meio, principalmente, das redes sociais e dos aplicativos de
mensagens.
Podem ser consideradas cyberbullying ações como:
exposição de fotografias ou montagens constrangedoras;
divulgação de fotografias íntimas;
críticas à aparência física, à opinião e ao
comportamento social de indivíduos repetitivamente.
Os agressores geralmente usam de perfis falsos (fakes),
acreditando estarem totalmente protegidos quanto à sua identidade real, ou
simplesmente se manifestam pelo meio virtual por não ter que encarar a sua
vítima essoalmente.
No contexto do cyberbullying, aparecem termos em língua
inglesa para nomear algumas práticas, como:
Hater: palavra que significa aquele que odeia. São
pessoas que disseminam o ódio no ambiente virtual, atacam outras pessoas com
ofensas e humilhações, de forma sistemática.
Sexting: palavra originada a partir das palavras sex
(sexo) e texting (ato de trocar mensagens de texto ou conversar por plataformas
virtuais). O sexting consiste na troca de mensagens de cunho sexual, podendo ou
não conter imagens de nudez das pessoas envolvidas. Quando há essa troca de
imagens, o sexting pode tornar-se perigoso, pois pode ser divulgado por aquele
que recebeu as imagens, ou hackers podem invadir os aparelhos e divulgarem o
conteúdo. A divulgação das imagens, que rapidamente viralizam na rede, pode
levar a vítima a sofrer com o cyberbullying.
Revenge porn: essa expressão significa, literalmente,
vingança pornográfica. Ele diz respeito ao ato de divulgar imagens eróticas e
de nudez de uma pessoa que as enviou à outra confiando em sua índole, mas que
as divulga como forma de vingança e punição.
Cyberbullying e a lei
Apesar da sensação de segurança em que o agressor
acredita estar, ele está cometendo crime e pode ser punido. O cyberbullying é
passível de punição por meio do Código Penal quando configura os crimes contra
a honra (calúnia, difamação e injúria – Artigo 138 do Código Penal Brasileiro),
crime de injúria racial (ataques racistas – Artigo 140 do Código Penal
Brasileiro) e exposição de imagens de conteúdo íntimo, erótico ou sexual
(Artigo 218-C do Código Penal Brasileiro incluído pela Lei 13.718, de 2018). Em
todos os casos, as punições previstas no Código Penal Brasileiro podem chegar a
quatro anos de reclusão. Na esfera civil, os agressores podem ser condenados a
pagar indenizações por dano moral.
Quando o agressor é menor de idade, os seus responsáveis
respondem pelos crimes diante do tribunal e podem ser condenados a pagar
indenizações à vítima e à sua família.
Os perfis e e-mails falsos das redes sociais, utilizados
por muitos agressores a fim de não terem a sua identidade real revelada, podem
ser rastreados e descobertos por meio da análise do endereço de IP (uma espécie
de endereço que registra e identifica qualquer ponto de acesso à internet). O
IP pode ser descoberto por meio de uma investigação policial autorizada pelo
poder judiciário.
Consequências do cyberbullying
Assim como ocorre com o bullying praticado fora do
ambiente virtual, o cyberbullying pode ter sérias consequências para os jovens
vitimados. Em geral, um quadro inicial de isolamento e tristeza pode evoluir
para sérios quadros de depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico.
Se o caso não for descoberto e as sequelas não forem
tratadas, as vítimas de cyberbullying podem carregar consigo sintomas de trauma
pelo resto de suas vidas, o que provoca, muitas vezes, baixo desempenho
escolar, baixa autoestima, dificuldades em se relacionar com os outros e se
colocar no mercado de trabalho quando na vida adulta, além de problemas da
busca de alívio dos problemas nas drogas e no álcool. Nos casos mais extremos,
a vítima de cyberbullying pode cometer suicídio.
Quais atitudes você deve ter para evitar que seja vítima
de cyberbullying
À primeira vista, falar em atitudes para evitar que o
cyberbullying aconteça com você pode parecer estranho, visto que a vítima de
uma agressão nunca deve ser responsabilizada pelo crime. No entanto, visto que
as agressões existem, é sempre bom tomar certos cuidados para que você não seja
uma vítima.
Os principais cuidados são:
Não expor muito a sua vida nas redes sociais;
Evitar a exposição de intimidades na internet;
Quando for atacado por alguém, bloquear essa pessoa;
Não enviar fotos íntimas, contendo nudez parcial ou
total, para outras pessoas, mesmo que seja seu/sua parceiro/parceira e que
confie nessa pessoa;
Em caso de exposição de fotos íntimas na rede, procurar
uma delegacia de polícia para registrar imediatamente um boletim de ocorrência;
Em caso de agressões que possam causar danos morais por
injúria, calúnia e difamação, procurar uma delegacia de polícia e registrar um
boletim de ocorrência;
Se for vitimado por alguma agressão, antes de tomar
qualquer atitude, converse com seus responsáveis ou algum adulto de sua
confiança que possa te apoiar e te auxiliar;
Pais, mães e responsáveis devem sempre monitorar o que
os menores fazem na internet, a fim de auxiliá-los quando sofrerem agressões ou
coibirem possíveis atos agressivos praticados por eles.
Dados de casos de cyberbullying no Brasil
Um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa
Ipsos revelou que o Brasil é o segundo no ranking de cyberbullying no mundo. A
pesquisa entrevistou mais de 20 mil pessoas em 28 países. No Brasil, 30% dos
pais ou responsáveis entrevistados afirmaram ter conhecimento de que os filhos
envolveram-se ao menos uma vez em casos de cyberbullying. O primeiro colocado
no ranking é a Índia.
Uma pesquisa encomendada pela Intel Security, empresa
vinculada à Intel, feita com 507 crianças e adolescentes com idades entre 8 e
16 anos revelou os seguintes dados sobre o cyberbullying no Brasil:
66% presenciaram casos de agressão na internet;
21% afirmam ter sofrido cyberbullying;
24% realizaram atividades consideradas cyberbullying.
Desse grupo:
14% admitiram falar mal de uma pessoa para outra;
13% afirmaram zombar de alguém por sua aparência;
7% marcaram alguém em fotos vexatórias;
3% ameaçaram alguém;
3% zombaram alguém por conta de sua sexualidade;
2% postaram intencionalmente sobre eventos em que um
colega foi excluído para ele ver que foi excluído.
Os três principais motivos que as crianças entrevistadas
utilizaram para justificar suas ações foram: por defesa (porque a pessoa que
foi atacada as tratou mal antes), por não gostar da pessoa afetada ou por acompanharem
outros que já praticavam as ações agressivas antes.
Por Francisco Porfírio
Professor de Sociologia
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm
ATIVIDADE
1- ASSISTAM O VÍDEO- AULA DO CENTRO DE MÍDIA E LINK AQUI
COMPARTILHADO E LEIAM O TEXTO E FAÇA UM BREVE RELATO SOBRE O TEMA.
2- VOCÊ JÁ PRESENCIOU ALGUM TIPO DE cyberbullying NA SUA REDE SOCIAL? Não citar nomes!
3- VOCÊ SABE O QUE FAZER QUANDO VÊ ALGUMA VIOLÊNCIA
OCORRIDA NA REDE SOCIAL?
4- A PARTIR DE QUANTOS ANOS DE IDADE JÁ RESPONDE COMO
CRIME OU INFRAÇÃO NA INTERNET?
5- POR QUE PRECISAMOS SABER QUAL É O LIMITE ENTRE UMA
BRINCADEIRA INOFENSIVA E O CYBERBULLYING?
6- O QUE É BULLYING?
7- QUAIS SÃO OS SINAIS DE OCORRENCIA DO CYBERBULLING?
8- O QUE FAZER QUANDO FOR ALVO DE CYBERBULLING?
OBS: no momento não precisar
enviar as atividades, depois teremos uma atividade avaliativa no final... Bom
estudos....
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