segunda-feira, 13 de julho de 2020

HISTÓRIA                 Prof.: Adilson                                                             Data:03/07/2020
Nome do aluno                                                                              nº....     Série 7ºano ...  Correspondente a 4aulas

Objetivos da aula:
Compreender como se desenvolveram as relações de poder a partir da conquista da América espanhola e portuguesa 
Habilidades do currículo paulista:
(EF07HI09) - Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e identificar as principais formas de resistência
 Procedimento:  Analisar e Interpretar o texto: “Resistência Indígena”, assistir a vídeo aula do Centro de Mídia https://www.youtube.com/watch?v=ZYxIlnkouSg, como complemento e fazer a atividade de pesquisa logo abaixo.


 Texto: Resistência Indígena na América portuguesa e na América espanhola
           Com efetivo início da colonização do Brasil, os portugueses tinham a necessidade de empreender um modelo de exploração econômica das terras que fosse capaz de gerar lucro em pouco tempo. Para tanto, precisariam de uma ampla mão-de-obra capaz de produzir riquezas em grande quantidade e, dessa forma, garantir margens de lucro cada vez maiores para os cofres da Coroa Portuguesa. Contudo, quem poderia dispor de sua força de trabalho para tão ambicioso projeto?
Inicialmente, os portugueses pensaram em aproveitar do contato já estabelecido com os índios na
atividade de extração do pau-brasil. Nesse período, os índios realizavam essa extração por meio de um
trabalho esporádico recompensado pelos produtos trazidos pelos lusitanos na prática do escambo. Em
contrapartida, o trabalho nas grandes propriedades exigia uma rotina de trabalho longa e disciplinada que
ia contra os hábitos cotidianos de boa parte dos indígenas.

Além disso, as mortes causadas pelo trabalho forçado, as mortais epidemias contraídas no contato com o
homem branco e ruptura com a economia de subsistência dos indígenas impedia a viabilidade desse tipo
de escravidão. Ao mesmo tempo, devemos levar em conta que o controle sobre os índios escravizados
era bem mais difícil tendo em vista o conhecimento que tinham do território. Dessa forma, a vigilância se
tornava algo bastante complicado.

Como se não bastasse esses fatores de ordem cultural, biológica e social, a escravidão indígena também
foi extensamente combatida pela Igreja no ambiente colonial. Representados pela Ordem Jesuíta, os
clérigos que aportavam em terras brasileiras se envolveram em uma série de disputas em que repudiavam
o interesse dos colonos em converter os índios em escravos. Tal postura se justificava no interesse que os
clérigos católicos tinham em facilitar o processo de conversão religiosa dos índios.
Apesar de sua influência e autoridade, muitos padres foram explicitamente afrontados pela ganância de
colonos que saiam pelo território em busca de índios. Na maioria das vezes, a escravidão indígena servia
como alternativa à falta e ao alto custo de pessoas escravizadas trazidas da África. Preferencialmente, os
colonos atacavam as populações indígenas ligadas às missões jesuíticas, pois estes já se mostravam
habituados à rotina e aos valores da cultura ocidental.
Mediante a forte pressão dos religiosos, Portugal proibiu a captura de índios por meio de uma Carta Régia
emitida no ano de 1570. Segundo esse documento, os índios só poderiam ser presos e escravizados em
situação de guerra justa. Ou seja, somente os índios que se voltassem contra os colonizadores estariam
sujeitos à condição de escravos. Por meio dessa medida, os colonizadores conseguiram manter a
escravidão indígena durante todo o período colonial.
A escravidão indígena foi oficialmente extinta no século XVIII, momento em que o marquês de Pombal
estabeleceu um conjunto de transformações na administração colonial. Primeiramente, ordenou a
expulsão dos jesuítas do Brasil mediante a ampla influência política e econômica que tinha dentro da
colônia. Logo depois, em 1757, proibiu a escravidão indígena e transformou algumas aldeias em vilas
submetidas ao poderio da Coroa.


 Escravidão Indígena - Brasil Escola
 


A escravidão indígena proporcionou diversas situações de conflito em nossa história colonial.

•  • A M É R I C A E S P A N H O L A •  •            América: colonização espanhola - Dos adiantados aos vice-reinos da Nova Espanha e do Peru Érica Turci Pré-história da América Civilizações pré-colombianas Reino de Espanha Expansão marítima espanhola Descoberta da América Chile Quando Cristóvão Colombo chegou às Bahamas, em 1492, imaginou que tivesse alcançado a Ásia. Somente no início do século seguinte é que os europeus se deram conta de que tinham chegado a um continente que não constava nos mapas da época: a América. De qualquer forma, Colombo foi o primeiro europeu a conhecer e explorar o Novo Mundo. Depois dele, vários outros se aventuraram nessas terras América: colonização espanhola - Dos adelantados aos vice-reinos da Nova Espanha e do Peru Érica Turci Pré-história da América Civilizações pré-colombianas Reino de Espanha Expansão marítima espanhola Descoberta da América Chile Quando Cristóvão Colombo chegou às Bahamas, em 1492, imaginou que tivesse alcançado a Ásia. Somente no início do século seguinte é que os europeus se deram conta de que tinham chegado a um continente que não constava nos mapas da época: a América. De qualquer forma, Colombo foi o primeiro europeu a conhecer e explorar o Novo Mundo. Depois dele, vários outros se aventuraram nessas terras remotas 
América: colonização espanhola - Dos adelantados aos vice-reinos da Nova Espanha e do Peru
Quando Cristóvão Colombo chegou às Bahamas, em 1492, imaginou que tivesse alcançado a Ásia.
Somente no início do século seguinte é que os europeus se deram conta de que tinham chegado a um
continente que não constava nos mapas da época: a América.
De qualquer forma, Colombo foi o primeiro europeu a conhecer e explorar o Novo Mundo. Depois dele,
vários outros se aventuraram nessas terras remotas. Hernán Cortés (conquistador do Império Asteca) e
Francisco Pizarro (conquistador do Império Inca) são os nomes mais conhecidos de uma série de
exploradores que deixaram a Europa em busca de riqueza e poder.
Na Espanha, foi a rainha Isabel de Castela quem incentivou tais viagens, já que o rei, Fernando II de Aragão,
tinha seus interesses expansionistas voltados para a Itália.
Desde Colombo, a conquista da América foi um empreendimento de homens que investiam suas riquezas
e contavam com a aprovação de Castela. Em troca da posse de novas terras, o reino castelhano garantia
títulos de nobreza e rendimentos aos conquistadores bem-sucedidos. Dessa forma, Castela se eximia dos
riscos financeiros e materiais, e obtinha o poder expansionista que tais viagens poderiam oferecer. Ao
mesmo tempo, os conquistadores, acostumados às guerras e à vida árdua (numa Espanha em que só os
nobres tinham direitos), buscavam a possibilidade de ascensão social no Novo Mundo. Parecia uma boa
troca.
Mas o Novo Mundo representava também uma nova realidade. A viagem pelo chamado "Mar Oceano"
não era fácil; pior ainda era chegar a terras desconhecidas: a fome, as doenças - principalmente o
escorbuto e a sífilis -, as intrigas, a saudade de casa, chamada de modorra, uma espécie de depressão
profunda, as riquezas que não eram facilmente encontradas ou que ficavam nas mãos de poucos, levavam
os espanhóis ao desespero.
Além disso, as novas terras eram habitadas por povos desconhecidos dos europeus que não estavam
dispostos a se submeter ao controle espanhol, pois sequer compreendiam o que aqueles homens vindos
do mar faziam ali.
Guerra e dominação
A comunicação entre índios e espanhóis era praticamente impossível no início, pois não só as línguas eram
estranhas, como o universo cultural de ambos os lados era muito diferente. A solução encontrada pelos
conquistadores foi a guerra e a dominação dos índios (nome dado por Colombo aos povos americanos).
A vida das tribos e civilizações indígenas da América foi completamente transformada com a chegada dos
conquistadores espanhóis. A superioridade tecnológica dos europeus aterrorizou a todos: o barulho
ensurdecedor das armas, o cheiro insuportável da pólvora e os "monstros de quatro patas" (o cavalo,
animal desconhecido pelos povos da América) causaram grande alvoroço e pavor.
Junte-se a isso a falta de respeito às tradições locais, a facilidade em mentir sobre seus reais interesses,
uma bagagem histórica de guerras, o fanatismo religioso cristão e a intolerância e teremos alguns
aspectos que nos ajudam a compreender como poucas centenas de europeus conseguiram vencer e
explorar milhares de índios.
Apesar de a rainha Isabel desejar que os indígenas (os "súditos do Novo Mundo") fossem tratados com
respeito pelos espanhóis, na prática eles foram levados à condição de semiescravidão. O sistema
de encomenda, trazido da Espanha para a América, desorganizou toda a vida e produção econômica local:
as terras e os grupos indígenas que ali viviam foram repartidos entre os espanhóis.
Escravidão e mortandade
Os índios deveriam trabalhar nas minas e nas plantações, que eram chamadas de haciendas, em troca de
proteção e da catequização imposta, segundo a crença espanhola, como uma forma de benefício para
salvar suas almas.
O trabalho era excessivo e não permitia que os índios pudessem manter as suas roças. A exploração do
trabalho, praticada por dominadores intolerantes e sedentos de riqueza, levou os indígenas à exaustão e
à fome.
O simples contato com os espanhóis causou uma enorme mortandade, pois os indígenas não tinham
imunidade a doenças comuns na Europa da época, que chegaram junto com os conquistadores: a gripe,
a varíola, a tuberculose, a peste.
A redução demográfica da população indígena foi tamanha que os europeus tiveram que lançar mão do
recurso da "guerra justa", ou seja, a guerra contra rebeldes e inimigos, que eram transformados em
escravos. Esse tipo de argumento para a guerra foi ainda mais utilizado quando se descobriu uma
particularidade da cultura ameríndia: os rituais antropofágicos e sacrifícios humanos, considerados crimes
horríveis perante a visão católica.
A partir de 1512, a Coroa, "preocupada" com os povos indígenas, pretendeu levar a eles a fé cristã,
considerada a única verdadeira, mas também cuidando em não prejudicar os espanhóis que necessitavam
de mão de obra. Obrigou então que os conquistadores da América lessem aos povos conquistados o
chamado requerimiento, um documento que "explicava" em castelhano, língua estranha aos índios, quais
seriam as condições da dominação:
"Se assim fizerdes, Sua Majestade vos acolherá com todo o amor e afeto, deixando livres as vossas esposas
e filhos para que possais proceder com eles como entenderes (...). Mas se vos recusais, ou se de má-fé
tardardes a fazê-lo, com a ajuda de Deus penetrarei em vossas terras e vos submeterei ao jugo da Igreja
e a Sua Majestade, e tomarei vossa esposa e vossos filhos para fazer escravos deles (...) E declaro que toda
morte e devastação que daí advier terá sido por culpa vossa e não de Sua Majestade, ou minha, ou de
meus homens".
Por todas as situações presentes nos movimentos de conquista do continente, podemos entender por
que a conquista da América é, ainda hoje, considerada um dos maiores genocídios cometidos na História.
Administração espanhola
Os exploradores que conduziram a conquista pelo continente, enfrentando as mais terríveis dificuldades,
colocando suas vidas em risco, receberam o título de adelantados ("adiantados", significando homens da
fronteira), e gozaram de ampla liberdade de atuação, recebendo muitos privilégios.
A cada cidade fundada, ou dominada, se organizava um ayuntamiento (mais tarde chamado de cabildo),
que seria o que hoje conhecemos por Câmara Municipal: ficava sob o controle dos conquistadores e
deveria obedecer às ordens vindas de Castela. Mas cumprir as ordens castelhanas não era nada fácil pois,
em razão da grande distância, uma viagem de ida e volta entre o México e Sevilha demorava mais de um
ano.
Tal situação criou um vácuo entre o poder central castelhano e os interesses dos conquistadores. Eles
tinham de agir de improviso e não podiam esperar por soluções vindas da Espanha para determinados
problemas. Essa situação permeou toda a história da colonização nas "Índias de Castela".
Quando se descobriu o que era a América de fato: as ricas terras férteis, o ouro e a prata, os povos a
serem explorados, a coroa de Castela buscou aumentar cada vez mais o controle sobre a América, e
começou a custear as conquistas e todo um aparato administrativo colonial.
Vera Cruz, no México, um centro importante para a expansão e o controle da América, além de fazer parte
da rota que levava os espanhóis para as Filipinas, se tornou uma sede da administração espanhola,
fiscalizada de perto por enviados da coroa. Já em 1511, a coroa impôs a fundação de Audiências, em todas
as regiões conquistadas. Tal órgão teria a função de fiscalizar os colonos.
Em 1524 foi criado o Conselho das Índias (com sede em Sevilha, na Espanha), que tinha jurisdição
completa (civil, militar, financeira, comercial, eclesiástica) sobre as terras americanas, e estava
subordinado exclusivamente à coroa espanhola.
Vice-reino da Nova Espanha
Na América foi fundado o primeiro vice-reino em 1535: a partir das terras conquistadas por Hernán Cortés
no México indo em direção ao norte (EUA), a região passou a ser o Vice-Reino da Nova
Espanha, controlado por um vice-rei escolhido pelo Conselho das Índias, fiel ao rei da Espanha. Em 1543
foi fundado o Vice-Reino do Peru e dessa forma os adelantados tiveram seus poderes anulados e
os ayuntamientos passariam a obedecer aos vice-reis escolhidos.
Assim, todo sonho de poder e privilégios que tinha povoado a cabeça de inúmeros homens que se
embrenharam na América caíram por terra: todos eles perderam seus privilégios.
Em meados do século XVI a coroa da Espanha se impunha como a senhora suprema das colônias do Novo
Mundo, ou pelo menos era o que parecia.
Os reis e os nobres espanhóis (que nunca colocaram os pés na América), não compreenderam a imensidão
e a grande diversidade do continente, e acabaram impondo leis que não correspondiam à realidade, por
isso mesmo eram quase sempre descumpridas. Ou então, a enorme riqueza, a distância e a dificuldade
de fiscalização geravam uma rede de corrupção infinita e quanto mais a coroa castelhana tentava se impor
à administração da América, mais essas redes surgiam


Atividade 

1) Pesquise os seguintes temas e construa um breve texto. • Escravidão indígena na América Portuguesa • Escravidão indígena na América Espanhola  • Resistencia indígena na América Portuguesa • Resistencia indígena na América Espanhola


Bons Estudos

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