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História
Prof.: Adilson
Nome do aluno: no.... Série 2oano A
Correspondente a 2 aulas
Objetivos da aula: Apresentar as principais teorias que influenciaram movimentos de lutas por
direitos dos trabalhadores no século. ( socialismo comunismo e anarquismo)
Habilidades do currículo paulista: Reconhecer que os processos de formação e de
transformação das instituições políticos sociais são resultado de lutas coletivas.
Procedimento: ler e analisar o texto: Movimentos e lutas operárias
https://www.youtube.com/watch?v=6FPBs0jrnL4 , assistir a vídeo aula do Centro de Mídia;
como complemento e responder as questões. Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo
EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom.
Texto: MOVIMENTOS E LUTAS OPERÁRIAS
Ao longo do século XIX muitas regiões do mundo atingiram níveis de avanço tecnológico nunca
antes experimentados pelas sociedades humanas. Embora tal desenvolvimento não tenha se
dado de modo equânime em todas as nações, podemos dizer que o planeta como um todo foi
atingido por esse processo. Dito em outras palavras, verificamos que os progressos
possibilitados pela Revolução Industrial atingiram, em maior ou menor escala, a quase
totalidade dos homens. No entanto, o fortalecimento das técnicas não levou,
necessariamente, ao aumento da qualidade de vida dos indivíduos. Ao contrário, se por um
lado a produção crescia em larga escala, por outro também se alargavam as desigualdades
econômicas existentes entre os grupos sociais.
Enquanto o mundo prosperava e as modernidades se difundiam, cada vez mais se avolumava
a quantidade de miseráveis. IDEOLOGIAS REVOLUCIONÁRIAS Este cenário social,
contraditoriamente caracterizado pelo crescimento das riquezas e das misérias, mostrou-se
profícuo ao surgimento de ideologias e movimentos que defendiam o estabelecimento de
relações sociais em bases mais igualitárias, atenuando ou mesmo extinguindo as distâncias
econômicas entre os indivíduos. Revolucionários, tais ideais percebiam no capitalismo e na
acirrada disputa pela propriedade privada os principais fatores de aprofundamento dessas
desigualdades, devendo ser, portanto, frontalmente combatidos. Deste modo, tendo como
norte o desenvolvimento de uma sociedade sem classes, na qual a propriedade fosse
exclusivamente coletiva e os homens vivessem em igualdade de condições, foram arquitetados
os valores do socialismo e do anarquismo.
Embora tenham influenciado a ação dos mais diversos atores sociais, tais ideais passaram a
orientar essencialmente a atuação do proletariado. SOCIALISMO Karl Marx (Foto: Reprodução)
Pensado como uma clara alternativa ao capitalismo e à economia liberal, o socialismo foi
formado a partir das contribuições de correntes ideológicas distintas. Segundo as teorias
desenvolvidas por Robert Owen e Charles Fourier, por exemplo, o socialismo seria
implementado a partir de iniciativas como a organização de cooperativas de trabalhadores e a
formação de falanstérios (comunidades baseadas no convívio cooperativo e harmônico entre
seus indivíduos). Essas primeiras correntes socialistas foram amplamente criticadas por
possuírem, segundo tais críticos, procedimentos impossíveis de serem implementados na
prática.
Chamadas de utópicas, essas vertentes acabaram perdendo espaço para aquela que seria a
mais difundida interpretação dos ideais socialistas, o socialismo marxista. Também chamado
de científico, o socialismo conjecturado por Karl Marx e Friedrich Engels advogava a Revolução
Proletária como o único caminho possível à implementação da sociedade sem classes.
Esta seria instituída após a formatação provisória de um Estado socialista que, controlado
ditatorialmente pelo proletariado, deveria abolir progressivamente a propriedade privada e as
demais estruturas capitalistas. Em outras palavras, a “luta de classes” prevista por Marx só
teria fim após a organização de uma sociedade comunista perfeita, que por sua vez seria
estabelecida através de um governo socialista transitório e controlado por trabalhadores.
ANARQUISMO E SOCIALISMO CRISTÃO Encíclica Rerum Novarum (Foto: Reprodução) O século
XIX assistiu igualmente à formação do pensamento anarquista. A partir de contribuições de
teóricos como Mikhail Bakunin e Joseph Proudhon, o anarquismo propunha a ruptura não
apenas com o capitalismo e a propriedade privada, mas negava do mesmo modo a existência
de qualquer tipo de governo e autoridade. Seu objetivo maior seria a constituição de uma
sociedade igualitária, baseada na propriedade coletiva e na organização comunitária e
voluntária entre os homens. Devemos frisar que essa rejeição a relações de autoridade de
qualquer natureza não representa, no entanto, a inexistência de regras. Ao contrário, elas são
fundamentais ao funcionamento da sociedade anarquista, desde que preservem as liberdades
e sejam estabelecidas igualitariamente entre os indivíduos. Por fim, devemos ainda localizar
nesse contexto a elaboração do chamado Socialismo Cristão. Embora se opusesse à intensa
exploração então sofrida pelas classes trabalhadoras, este movimento rejeitava frontalmente
as propostas socialistas e anarquistas. Assim, se por um lado seus ideais apontassem para a
necessidade de um desenvolvimento menos perverso do sistema capitalista, por outro
reconheciam como inalienável o direito à propriedade privada. As bases desse pensamento
“social católico” foram expostos na encíclia Rerum Novarum, documento promulgado pelo
papa Leão XIII em 1891.
ATIVIDADE
1 Descreva o que você entendeu sobre o Anarquismo e sobre o Socialismo.
Bons Estudos.
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