sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Revisão: Lutas Operarias

 Revisão com atividade valendo 3 pontos na média

História

Prof.: Adilson

Nome do aluno: no.... Série 2oano A

Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Apresentar as principais teorias que influenciaram movimentos de lutas por

direitos dos trabalhadores no século. ( socialismo comunismo e anarquismo)

Habilidades do currículo paulista: Reconhecer que os processos de formação e de

transformação das instituições políticos sociais são resultado de lutas coletivas.

Procedimento: ler e analisar o texto: Movimentos e lutas operárias

https://www.youtube.com/watch?v=6FPBs0jrnL4 , assistir a vídeo aula do Centro de Mídia;

como complemento e responder as questões. Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo

EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom.

Texto: MOVIMENTOS E LUTAS OPERÁRIAS

Ao longo do século XIX muitas regiões do mundo atingiram níveis de avanço tecnológico nunca

antes experimentados pelas sociedades humanas. Embora tal desenvolvimento não tenha se

dado de modo equânime em todas as nações, podemos dizer que o planeta como um todo foi

atingido por esse processo. Dito em outras palavras, verificamos que os progressos

possibilitados pela Revolução Industrial atingiram, em maior ou menor escala, a quase

totalidade dos homens. No entanto, o fortalecimento das técnicas não levou,

necessariamente, ao aumento da qualidade de vida dos indivíduos. Ao contrário, se por um

lado a produção crescia em larga escala, por outro também se alargavam as desigualdades

econômicas existentes entre os grupos sociais.

Enquanto o mundo prosperava e as modernidades se difundiam, cada vez mais se avolumava

a quantidade de miseráveis. IDEOLOGIAS REVOLUCIONÁRIAS Este cenário social,

contraditoriamente caracterizado pelo crescimento das riquezas e das misérias, mostrou-se

profícuo ao surgimento de ideologias e movimentos que defendiam o estabelecimento de

relações sociais em bases mais igualitárias, atenuando ou mesmo extinguindo as distâncias

econômicas entre os indivíduos. Revolucionários, tais ideais percebiam no capitalismo e na

acirrada disputa pela propriedade privada os principais fatores de aprofundamento dessas

desigualdades, devendo ser, portanto, frontalmente combatidos. Deste modo, tendo como

norte o desenvolvimento de uma sociedade sem classes, na qual a propriedade fosse

exclusivamente coletiva e os homens vivessem em igualdade de condições, foram arquitetados

os valores do socialismo e do anarquismo.

Embora tenham influenciado a ação dos mais diversos atores sociais, tais ideais passaram a

orientar essencialmente a atuação do proletariado. SOCIALISMO Karl Marx (Foto: Reprodução)

Pensado como uma clara alternativa ao capitalismo e à economia liberal, o socialismo foi

formado a partir das contribuições de correntes ideológicas distintas. Segundo as teorias

desenvolvidas por Robert Owen e Charles Fourier, por exemplo, o socialismo seria

implementado a partir de iniciativas como a organização de cooperativas de trabalhadores e a

formação de falanstérios (comunidades baseadas no convívio cooperativo e harmônico entre

seus indivíduos). Essas primeiras correntes socialistas foram amplamente criticadas por


possuírem, segundo tais críticos, procedimentos impossíveis de serem implementados na

prática.

Chamadas de utópicas, essas vertentes acabaram perdendo espaço para aquela que seria a

mais difundida interpretação dos ideais socialistas, o socialismo marxista. Também chamado

de científico, o socialismo conjecturado por Karl Marx e Friedrich Engels advogava a Revolução

Proletária como o único caminho possível à implementação da sociedade sem classes.

Esta seria instituída após a formatação provisória de um Estado socialista que, controlado

ditatorialmente pelo proletariado, deveria abolir progressivamente a propriedade privada e as

demais estruturas capitalistas. Em outras palavras, a “luta de classes” prevista por Marx só

teria fim após a organização de uma sociedade comunista perfeita, que por sua vez seria

estabelecida através de um governo socialista transitório e controlado por trabalhadores.

ANARQUISMO E SOCIALISMO CRISTÃO Encíclica Rerum Novarum (Foto: Reprodução) O século

XIX assistiu igualmente à formação do pensamento anarquista. A partir de contribuições de

teóricos como Mikhail Bakunin e Joseph Proudhon, o anarquismo propunha a ruptura não

apenas com o capitalismo e a propriedade privada, mas negava do mesmo modo a existência

de qualquer tipo de governo e autoridade. Seu objetivo maior seria a constituição de uma

sociedade igualitária, baseada na propriedade coletiva e na organização comunitária e

voluntária entre os homens. Devemos frisar que essa rejeição a relações de autoridade de

qualquer natureza não representa, no entanto, a inexistência de regras. Ao contrário, elas são

fundamentais ao funcionamento da sociedade anarquista, desde que preservem as liberdades

e sejam estabelecidas igualitariamente entre os indivíduos. Por fim, devemos ainda localizar

nesse contexto a elaboração do chamado Socialismo Cristão. Embora se opusesse à intensa

exploração então sofrida pelas classes trabalhadoras, este movimento rejeitava frontalmente

as propostas socialistas e anarquistas. Assim, se por um lado seus ideais apontassem para a

necessidade de um desenvolvimento menos perverso do sistema capitalista, por outro

reconheciam como inalienável o direito à propriedade privada. As bases desse pensamento

“social católico” foram expostos na encíclia Rerum Novarum, documento promulgado pelo

papa Leão XIII em 1891.

ATIVIDADE

1 Descreva o que você entendeu sobre o Anarquismo e sobre o Socialismo.

Bons Estudos.

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