Revisão de História com atividade valendo nota 3 pontos
História
Prof: Adilson
Nome do aluno no.... Série 1°ano ....
Correspondente a 2 aulas
Objetivos da aula: Apresentar as principais características do feudalismo
por meio da análise de textos verbais e não verbais.
Habilidades do currículo paulista: Desenvolver a compreensão dos
elementos sócio culturais que constituem as identidades a partir do
estudo das questões de alteridade.
Procedimento: ler e analisar o texto: Sociedade feudal, assistir a vídeo aula
do Centro de Mídia; https:
https://www.youtube.com/watch?v=klL77NUH6dI como complemento e
responder as questões. •
Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL
adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom
Texto; Sociedade Feudal
A sociedade feudal A sociedade feudal possuía uma rígida divisão entre os
grandes proprietários de terras e os despossuídos desse bem. O primeiro
grupo era composto pelos nobres, conhecidos também como senhores
feudais, e o segundo pelos servos da gleba. Os servos eram os
responsáveis por todo trabalho braçal, desde a agricultura até o trabalho
artesanal. Viviam presos à terra do seu senhor e não podiam abandoná-la;
em troca, recebiam proteção e não podiam ser vendidos como os
escravos.
A posição social a ser ocupada por um indivíduo era determinada pelo
seu nascimento. Dessa maneira, um filho de nobre era sempre um nobre,
enquanto um filho de servo seria sempre um servo. Isso demonstra que o
feudalismo era uma sociedade estamental, ou seja, um indivíduo que
pertencesse a um determinado grupo dificilmente passaria a pertencer a
outro.
Quase não havia mobilidade social. A divisão mais conhecida e aceita da
sociedade feudal era: aqueles que guerreavam (os nobres), aqueles que
rezavam (o clero da Igreja Católica) e aqueles que trabalhavam (os servos).
Contudo, é preciso ressaltar que havia ainda pequenos proprietários
rurais, cujas terras, além de pequenas, ficavam em áreas não muito
propícias à agricultura, o que os tornava dependentes dos grandes
senhores. Esses homens, chamados vilões, recebiam um tratamento mais
brando do que os servos da gleba.
A sociedade feudal era totalmente rural, pois a vida girava em torno dos
feudos. As cidades, por essa época, ficaram praticamente abandonadas. A
riqueza, portanto, consistia na posse de terras, privilégio detido apenas
pelos nobres e pela igreja e que eles tratavam de manter somente para si.
As leis, baseadas na tradição e nos costumes (Direito Consuetudinário,
herdado dos germânicos), juntamente com a Igreja Católica, legitimavam
as relações sociais.
A economia feudal A economia era agrária e de subsistência, pois cada
feudo produzia o necessário para sua reprodução. Os poucos excedentes
eram trocados entre seus produtores, sem a utilização de moeda. A essa
troca natural de um produto por outro sem a intermediação monetária
damos o nome de escambo. A propósito, a atividade comercial
monetarizada era praticamente inexistente. Lembre-se de que a Europa se
encontrava feudalizada, entre outros motivos, devido exatamente ao seu
isolamento em relação a outros mercados, como o Oriental, por exemplo.
A política feudal A política era marcadamente descentralizada, ou seja,
cada senhor feudal tinha o comando de seu feudo como se fosse seu
“pequeno país”. Isso era uma consequência do enfraquecimento do poder
real, ocorrida a partir do século IX, na divisão do Império Carolíngio. Como
a posse da terra era a essência do poder, as relações senhoriais baseavam-
se nos laços de suserania e vassalagem. Um senhor feudal dava uma
parcela de sua propriedade a um outro nobre. O nobre doador passava a
ser o suserano e o nobre recebedor, o vassalo. Estabelecia-se entre ambos
relações de direitos e deveres: o suserano devia ao vassalo proteção
militar, garantia de posse ao feudo doado, tutela sobre os herdeiros e
sobre a viúva do vassalo morto; o vassalo, por sua vez, tinha a obrigação
de colocar seu exército à disposição do suserano, dar-lhe hospedagem e
contribuir para o dote e armação dos seus filhos. A cerimônia de
atribuição de um feudo compreendia, primeiro, a homenagem, na qual o
vassalo se colocava de joelhos e jurava fidelidade; em seguida, o senhor
permitia que ele se levantasse e então realizava a investidura,
representada por qualquer objeto, simbolizando a terra enfeudada. Como
a doação de terras ocorria apenas entre nobres, essa postura mantinha o
poder político apenas nas mãos desse estamento, de maneira
descentralizada.
Os descendentes do poder real tornaram-se os primeiros grandes
suseranos, mas não tinham poder além de suas terras. Aspectos culturais
do feudalismo: A preponderância da Igreja Católica A Igreja Católica,
dividida em alto clero (bispos, cardeais e papa) e baixo clero (padres) foi a
mais importante instituição da Europa à época do feudalismo, pois foi a
única que conseguiu sobreviver e ainda se fortalecer durante as invasões
ocorridas durante a Alta Idade Média. Por esta razão, a Igreja tornou-se
responsável pela cultura essencialmente teocêntrica que marcaria não
apenas o feudalismo, mas toda a Idade Média. Entende-se por cultura
teocêntrica uma visão de mundo na qual Deus está no centro do universo
e de todas as ações, ocorrências e realizações. Nada acontece sem que
Deus queira. Em síntese: a vida gira em torno da vontade de Deus. A
sociedade, a economia e a política típicas do período feudal foram
justificadas e legitimadas pela Igreja. Todos os setores da atividade
humana eram controlados por ela. Nas artes, os temas eram de inspiração
religiosa; as ciências partiam dos pressupostos bíblicos para explicar os
fenômenos naturais; na literatura, predominaram a produção e a
reprodução de obras religiosas, todas escritas na língua oficial da Igreja,
ou seja, o latim. O lucro e a usura (cobrança de juros) eram proibidos, o
que desestimulava ainda mais a prática do comércio. A educação era
monopólio eclesiástico. A escrita e a leitura eram privilégios de religiosos.
A nobreza dependia de assessores oriundos da Igreja para comporem seus
quadros administrativos. A permanência dos grupos sociais nos seus
estamentos de origem era defendida pelo clero católico, com a
justificativa de que se tratava de algo natural, isto é, do resultado da
vontade de Deus. Foi também a iniciativa da Igreja que resultou na
formação das Cruzadas, expedições ao mesmo tempo militares e
religiosas, cujo fundamento central era combater os “infiéis” muçulmanos.
Contudo, as Cruzadas abriram um novo tempo para a Europa, provocando,
inclusive, o fim do feudalismo. Por: Wilson Teixeira Moutinho
Atividade
1-Descreva como era ou como viviam a Sociedade Feudal. (8 linhas
valendo 3 pontos na média).
Bons Estudos
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