sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Sociedade Feudal

 Revisão de História com atividade valendo nota 3 pontos


História

Prof: Adilson

Nome do aluno no.... Série 1°ano ....

Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Apresentar as principais características do feudalismo

por meio da análise de textos verbais e não verbais.

Habilidades do currículo paulista: Desenvolver a compreensão dos

elementos sócio culturais que constituem as identidades a partir do

estudo das questões de alteridade.

Procedimento: ler e analisar o texto: Sociedade feudal, assistir a vídeo aula

do Centro de Mídia; https:

https://www.youtube.com/watch?v=klL77NUH6dI como complemento e

responder as questões. •

Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL

adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom

Texto; Sociedade Feudal


A sociedade feudal A sociedade feudal possuía uma rígida divisão entre os

grandes proprietários de terras e os despossuídos desse bem. O primeiro

grupo era composto pelos nobres, conhecidos também como senhores

feudais, e o segundo pelos servos da gleba. Os servos eram os

responsáveis por todo trabalho braçal, desde a agricultura até o trabalho

artesanal. Viviam presos à terra do seu senhor e não podiam abandoná-la;

em troca, recebiam proteção e não podiam ser vendidos como os

escravos.

A posição social a ser ocupada por um indivíduo era determinada pelo

seu nascimento. Dessa maneira, um filho de nobre era sempre um nobre,

enquanto um filho de servo seria sempre um servo. Isso demonstra que o


feudalismo era uma sociedade estamental, ou seja, um indivíduo que

pertencesse a um determinado grupo dificilmente passaria a pertencer a

outro.

Quase não havia mobilidade social. A divisão mais conhecida e aceita da

sociedade feudal era: aqueles que guerreavam (os nobres), aqueles que

rezavam (o clero da Igreja Católica) e aqueles que trabalhavam (os servos).

Contudo, é preciso ressaltar que havia ainda pequenos proprietários

rurais, cujas terras, além de pequenas, ficavam em áreas não muito

propícias à agricultura, o que os tornava dependentes dos grandes

senhores. Esses homens, chamados vilões, recebiam um tratamento mais

brando do que os servos da gleba.

A sociedade feudal era totalmente rural, pois a vida girava em torno dos

feudos. As cidades, por essa época, ficaram praticamente abandonadas. A

riqueza, portanto, consistia na posse de terras, privilégio detido apenas

pelos nobres e pela igreja e que eles tratavam de manter somente para si.

As leis, baseadas na tradição e nos costumes (Direito Consuetudinário,

herdado dos germânicos), juntamente com a Igreja Católica, legitimavam

as relações sociais.

A economia feudal A economia era agrária e de subsistência, pois cada

feudo produzia o necessário para sua reprodução. Os poucos excedentes

eram trocados entre seus produtores, sem a utilização de moeda. A essa

troca natural de um produto por outro sem a intermediação monetária

damos o nome de escambo. A propósito, a atividade comercial

monetarizada era praticamente inexistente. Lembre-se de que a Europa se

encontrava feudalizada, entre outros motivos, devido exatamente ao seu

isolamento em relação a outros mercados, como o Oriental, por exemplo.

A política feudal A política era marcadamente descentralizada, ou seja,

cada senhor feudal tinha o comando de seu feudo como se fosse seu

“pequeno país”. Isso era uma consequência do enfraquecimento do poder

real, ocorrida a partir do século IX, na divisão do Império Carolíngio. Como


a posse da terra era a essência do poder, as relações senhoriais baseavam-

se nos laços de suserania e vassalagem. Um senhor feudal dava uma


parcela de sua propriedade a um outro nobre. O nobre doador passava a

ser o suserano e o nobre recebedor, o vassalo. Estabelecia-se entre ambos

relações de direitos e deveres: o suserano devia ao vassalo proteção

militar, garantia de posse ao feudo doado, tutela sobre os herdeiros e


sobre a viúva do vassalo morto; o vassalo, por sua vez, tinha a obrigação

de colocar seu exército à disposição do suserano, dar-lhe hospedagem e

contribuir para o dote e armação dos seus filhos. A cerimônia de

atribuição de um feudo compreendia, primeiro, a homenagem, na qual o

vassalo se colocava de joelhos e jurava fidelidade; em seguida, o senhor

permitia que ele se levantasse e então realizava a investidura,

representada por qualquer objeto, simbolizando a terra enfeudada. Como

a doação de terras ocorria apenas entre nobres, essa postura mantinha o

poder político apenas nas mãos desse estamento, de maneira

descentralizada.

Os descendentes do poder real tornaram-se os primeiros grandes

suseranos, mas não tinham poder além de suas terras. Aspectos culturais

do feudalismo: A preponderância da Igreja Católica A Igreja Católica,

dividida em alto clero (bispos, cardeais e papa) e baixo clero (padres) foi a

mais importante instituição da Europa à época do feudalismo, pois foi a

única que conseguiu sobreviver e ainda se fortalecer durante as invasões

ocorridas durante a Alta Idade Média. Por esta razão, a Igreja tornou-se

responsável pela cultura essencialmente teocêntrica que marcaria não

apenas o feudalismo, mas toda a Idade Média. Entende-se por cultura

teocêntrica uma visão de mundo na qual Deus está no centro do universo

e de todas as ações, ocorrências e realizações. Nada acontece sem que

Deus queira. Em síntese: a vida gira em torno da vontade de Deus. A

sociedade, a economia e a política típicas do período feudal foram

justificadas e legitimadas pela Igreja. Todos os setores da atividade

humana eram controlados por ela. Nas artes, os temas eram de inspiração

religiosa; as ciências partiam dos pressupostos bíblicos para explicar os

fenômenos naturais; na literatura, predominaram a produção e a

reprodução de obras religiosas, todas escritas na língua oficial da Igreja,

ou seja, o latim. O lucro e a usura (cobrança de juros) eram proibidos, o

que desestimulava ainda mais a prática do comércio. A educação era

monopólio eclesiástico. A escrita e a leitura eram privilégios de religiosos.

A nobreza dependia de assessores oriundos da Igreja para comporem seus

quadros administrativos. A permanência dos grupos sociais nos seus

estamentos de origem era defendida pelo clero católico, com a

justificativa de que se tratava de algo natural, isto é, do resultado da

vontade de Deus. Foi também a iniciativa da Igreja que resultou na

formação das Cruzadas, expedições ao mesmo tempo militares e


religiosas, cujo fundamento central era combater os “infiéis” muçulmanos.

Contudo, as Cruzadas abriram um novo tempo para a Europa, provocando,

inclusive, o fim do feudalismo. Por: Wilson Teixeira Moutinho

Atividade

1-Descreva como era ou como viviam a Sociedade Feudal. (8 linhas

valendo 3 pontos na média).

Bons Estudos

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