sexta-feira, 27 de novembro de 2020

HISTÓRIA prof.: Adilson

 HISTÓRIA prof.: Adilson


Nome do aluno no.... Série 3o A Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Retomar o processo histórico que culminou com o início da

Segunda guerra Mundial

Habilidades: Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e

econômicas associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais.

Procedimento: ler e analisar o texto" Holocausto", assistir a vídeo aula do

Centro de Mídias https://www.youtube.com/watch?v=Op0XnKGdFig como

complemento e responder as questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; E MAIL

adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom


Texto: Holocausto


Holocausto é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao

longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões

de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de

Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc. De toda forma, o

grupo mais foi vitimado no Holocausto foi o dos judeus. Estes, por sua vez,

preferem referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa

“catástrofe”.

O Holocausto foi o resultado de um processo de construção do ódio de uma

nação contra um grupo específico que vivia na Europa. O antissemitismo na

Alemanha não surgiu com o nazismo e remonta a meados do século XIX,

em movimentos nacionalistas, além de ter sido manifestado por personalidades

alemãs da época, como Hermann Ahlwardt e Wilhelm Marr.

Quando o partido nazista surgiu, em 1920, o antissemitismo era um elemento

que já fazia parte da plataforma do partido, e os historiadores acreditam que Adolf

Hitler tornou-se antissemita em algum momento de sua juventude, quando vivia

em Viena, capital da Áustria. A presença do antissemitismo no Nazismo, durante


sua fundação, era perceptível no programa do partido, que afirmava que nenhum

judeu poderia ser considerado cidadão alemão.

O antissemitismo alemão partia do pressuposto de que a raça

alemã era superior e de que os judeus eram responsáveis por todos os males da

sociedade alemã. Hitler e os nazistas começaram por colocar nos judeus a culpa


da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial por meio da “teoria da punhalada

nas costas”.

Os nazistas falavam que os judeus possuíam um plano de dominação mundial e

criticavam contundentemente o liberalismo econômico e o capitalismo financeiro,

pois afirmavam que ambos eram dominados pelos judeus. Um dos exemplos

claros dessa ideia (situada na época das teorias da conspiração utilizadas para

acusar os judeus) foi um livro de origem russa e autor desconhecido que foi

sucesso de vendas na Alemanha: “Os protocolos dos sábios de Sião”.

Quando os nazistas assumiram o poder na Alemanha, em 1933, o processo de

exclusão e de violência contra os judeus foi iniciado de maneira progressiva. O

discurso nazista, aliado à doutrinação realizada na sociedade alemã, tornou os

judeus bodes expiatórios e vítimas de perseguição intensa, não só por parte do

governo, mas também pelos civis.


Durante os anos do Holocausto, os nazistas obrigavam os judeus a usarem uma


estrela costurada na roupa como forma de identificação. **


Uma das primeiras ações tomadas pelos nazistas contra os judeus foi uma lei,

aprovada em 7 de abril de 1933, chamada Berufsbeamtengesetz, traduzida para

o português como Lei para Restauração do Serviço Público Profissional. Essa lei

proibia definitivamente os judeus de atuarem em cargos públicos. Outras leis do

tipo foram aprovadas para outros ofícios, como médicos e advogados. Além das

leis, os judeus eram alvos de ataques promovidos pelas tropas de assalto nazistas

(SA) e tinham suas lojas boicotadas a nível nacional.


Com o passar do tempo, novas ações contra os judeus foram sendo organizadas

na Alemanha. Essa perseguição forçou milhares de judeus a fugirem do país, mas

muitos outros não conseguiram, pois, nenhum país estava disposto a recebê-los.

Na década de 1930, duas medidas tomadas por Hitler simbolizaram o reforço do

antissemitismo na Alemanha: as Leis de Nuremberg e a Noite dos Cristais.


• Leis de Nuremberg

As Leis de Nuremberg foram um conjunto de três leis, aprovadas no ano de 1935,

que legislavam sobre a miscigenação, a bandeira e a cidadania alemã. As duas


leis que se relacionavam diretamente com o antissemitismo na Alemanha eram

a Lei de Proteção do Sangue e da Honra Alemã e a Lei de Cidadania do Reich.

A primeira lei tratava a respeito da miscigenação, proibindo que judeus e não

judeus casassem-se, além de proibir também que não judeus tivessem relações

sexuais com judeus. Essa lei também falava que judeus não poderiam ter

empregadas domésticas com idade inferior a 45 anos nem portar as cores do

Reich (preto, vermelho e branco).

A segunda tratava a respeito da cidadania, basicamente definindo quem era

cidadão e quem não era. Segundo essa lei, todas as pessoas que tivessem 3⁄4 de

sangue judeu ou fossem praticantes do judaísmo seriam consideradas judias e

automaticamente não teriam direito à cidadania. Com isso, os judeus eram

considerados apenas “sujeitos de Estado” e eram pessoas que tinham de

cumprir suas obrigações, mas não tinham direito a receber nada do que um

cidadão receberia.

• Noite dos Cristais

A Noite dos Cristais foi um marco na história do antissemitismo porque oficializou

um ponto de partida para o aumento da violência contra os judeus na Alemanha.

Esse acontecimento passou-se em 1938 e é definido como um pogrom, isto é,

um ataque violento que é organizado contra um grupo específico.

Esse ataque aconteceu em represália ao assassinato de Ernst vom Rath, um

diplomata alemão, por um estudante judeu de 17 anos que queria vingar-se da


expulsão de seus pais da Alemanha. Dias após o diplomata alemão ser atacado

em Paris, uma ordem foi emitida por Hitler e Goebbels para que ações de

violência fossem organizadas como forma de intimidar os judeus.

Os ataques da Noite de Cristal iniciaram-se na noite de 9 de novembro de 1930 e

estenderam-se até a metade do dia seguinte. Membros do partido nazista, a

maioria à paisana, partiram para um ato de violência inédita na Alemanha. Casas,

estabelecimentos, orfanatos e sinagogas foram atacados com os agressores

destruindo o que encontravam pela frente, agredindo as pessoas que estavam

nesses locais e, por fim, incendiando as construções.

Ao fim do pogrom, milhares de estabelecimentos foram destruídos, e, apesar do

número oficial de mortos ser 91, especula-se que os mortos nesse ataque

possam ter chegado à casa dos milhares. A Noite dos Cristais também inaugurou

o aprisionamento de judeus em campos de concentração, pois, durante

o pogrom, 30 mil judeus foram presos e encaminhados

para Dachau, Buchenwald e Sachsenhausen.

Solução Final


Na imagem estão Heinrich Himmler (à esquerda) e Reinhard Heydrich (no


centro), os dois arquitetos da Solução Final. *


Com o início da Segunda Guerra, em 1939, a cúpula do partido nazista começou

a discutir “soluções” sobre como tratar a “questão judia” na Europa. Como

mencionado, o aprisionamento de judeus em campos de concentração foi

iniciado ainda na década de 1930. Esses locais, no entanto, não haviam sido

preparados para serem locais de extermínio como aconteceu durante a guerra.

Quando a guerra começou, os judeus no Leste da Europa começaram a ser

agrupados em guetos, um local específico da cidade que era cercado pelas

tropas nazistas e separado especificamente para o abrigo de judeus. Os guetos

agrupavam-nos para que mais tarde fossem enviados para os campos de

concentração e extermínio.


Além disso, os nazistas debatiam soluções a serem colocadas em prática para

lidar com a “questão judia”, e duas dessas foram amplamente debatidas. Na

primeira, os nazistas tentaram obter autorização para deportar os judeus para a

União Soviética, mas Stalin não aceitou recebê-los. Outro plano ficou conhecido

como Plano Madagascar, em que os nazistas cogitaram deportar os judeus da

Europa para a ilha de Madagascar, na África.


Por toda a Europa, os judeus eram aglomerados e transportados, para os

guetos e campos de concentração, em vagões de trem.


De toda forma, o plano de exterminar todos os judeus após a guerra é

classificado pelo historiador Timothy Snyder como uma utopia de Hitler que foi

reformulada por dois membros do Partido Nazista à medida que a guerra foi

tomando o rumo que não era desejado pelos nazistas.|1| Os reformadores do

plano de extermínio dos judeus foram Reinhard Heydrich e Heinrich Himmler e,

por isso, ambos são considerados arquitetos do Holocausto.

• Grupos extermínio

Quando a Solução Final foi elaborada, o que estava na mente de Heydrich e

Himmler era: “os judeus que não pudessem trabalhar teriam que sumir, e os

fisicamente capazes de trabalhar seriam usados como mão de obra em algum

lugar na União Soviética conquistada até que morressem.” |2| Os primeiros

judeus vítimas desse plano foram alvo dos Einsatzgruppen, os grupos de

extermínio.

Esses grupos de extermínio atuaram na Polônia, nos países bálticos e na parte

do território soviético que os nazistas estavam ocupando. A atuação deles era

simples: promover a limpeza sistemática de judeus dessas áreas por meio de

fuzilamentos. Os judeus dessas localidades eram reunidos em um local

específico, posicionados nus em frente a uma vala comum e fuzilados um a um

até que toda a população judia desses locais estivesse morta.

A atuação dos grupos de extermínio nos locais citados, como os países bálticos

(Estônia, Lituânia e Letônia), levou à morte por fuzilamento milhares de pessoas.


Na Lituânia, 114.856 judeus foram mortos; na Letônia, 69.750 judeus foram


executados; e na Estônia, foram encontrados 963 judeus e todos eles foram

executados. Durante esses fuzilamentos, os grupos de extermínio também

executaram outras pessoas, como as que tinham colaborado com os soviéticos.

|3|

O fuzilamento organizado pelo Einsatzgruppen que mais ficou conhecido

recebeu o nome de Massacre de Babi Yar, quando os judeus de Kiev foram

reunidos em um ponto da cidade e fuzilados durante um período de 36 horas.

Desse massacre resultaram as mortes de 33.761 pessoas, que foram

depositadas em uma vala comum. |4|

A atuação dos grupos de extermínio, no entanto, tinha limites sensíveis aos

objetivos nazistas. Primeiro, por mais eficiente que fosse o Einsatzgruppen, a

velocidade com que faziam a limpeza étnica era abaixo do que os nazistas

desejam. Segundo o envolvimento dos soldados em uma quantidade assombrosa

de execuções trazia-lhes graves problemas psicológicos. Isso forçou os nazistas

a pensarem em uma alternativa que fizesse o genocídio

FIM DA GUERRA EOS ACORDOS DE PAZ


Após a rendição do Japão, ocorrida em 2 de setembro de 1945,

os Aliados mobilizaram forças para a realização dos acordos políticos que dariam

fim à Segunda Guerra Mundial. De fato, podemos aqui apontar que as discussões

sobre o mundo pós-guerra aconteceram antes disso.


Conferência de Teerã

Em novembro de 1943, na Conferência de Teerã, os aliados traçaram planos para

materializar a derrota dos alemães e organizar as primeiras divisões territoriais

das tropas de ocupação de cada país.


Churchill, Roosevelt e Stalin

reuniram-se em Teerã, em 1943, para tratar do destino da Segunda Guerra *


Conferência de Yalta


Em fevereiro de 1945, quando as forças do Eixo já estavam praticamente

abatidas, as forças aliadas reuniram-se para reafirmar o princípio de

autodeterminação dos povos e o favor à expansão de regime de caráter

democrático na Conferência de Yalta. As zonas de influência previamente

conversadas em Teerã tiveram confirmação e, desse modo, já era possível

reconhecer previamente o desenvolvimento de uma ordem bipolar

protagonizada pelos Estados Unidos e a União Soviética.

Carta das Nações Unidas

Outro ponto importante desse evento foi o início dos primeiros diálogos que

dariam origem à Organização das Nações Unidas (ONU). Esse primeiro intento

acabou sendo consolidado com a Carta das Nações Unidas, assinada em junho

de 1945, por mais de cinquenta países, na cidade estadunidense de São

Francisco. Já nessa época, foram estipulados os cinco órgãos fundamentais que

ainda hoje formam as bases da Organização das Nações Unidas.

Conferência de Potsdam

Contando com a presença de Josef Stalin (URSS), Clement Attlee (Inglaterra) e

Harry Truman (EUA), a Conferência de Potsdam aconteceu em julho e agosto de

1945. Nessa reunião, a Alemanha teve o seu território dividido em quatro zonas

a serem administradas por franceses, britânicos, norte-americanos e soviéticos.

Além disso, esse mesmo encontro estipulou uma indenização de vinte bilhões de

dólares a ser paga pelo governo alemão.


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Selo

celebra o acordo entre os Aliados, na Conferência de Potsdam, sobre a


Alemanha no final da Segunda Guerra**


Uma das mais significativas ações tomadas na cidade alemã de Potsdam foi a

organização de um tribunal internacional para o julgamento dos envolvidos com


o nazismo. Trabalhando com o conceito jurídico inédito do “crime de guerra”, o

chamado Tribunal de Nuremberg realizou a condenação de onze líderes nazistas

à morte. Muitos dos que tiveram outras penas conseguiram fugir para países

latino-americanos e preservaram-se impunes, vivendo secretamente até o fim de

suas vidas


Do ponto de vista geral, os acordos relativos à Segunda Guerra Mundial tiveram

enorme peso para que a ordem bipolar e a Guerra Fria se tornassem uma

realidade. O Leste Europeu transformou-se na mais importante zona de influência

do socialismo soviético. Em contrapartida, os Estados Unidos asseguraram toda

a porção Ocidental do mundo europeu e impôs também sua influência ao Japão,

freando assim uma possível hegemonia completa do socialismo pelo Oriente.


Potsdam: uma das

mais significativas reuniões para o delineamento do mundo após a Segunda

Guerra

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Segunda Guerra Mundial: Acordos de Paz"; Brasil

Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.b

Lista de Exercícios

1- Descreva em dez linhas o que foi holocausto na Segunda Guerra Mundial e de sua

opinião sobre o que a humanidade pode fazer para que não seja repetido este fato

Bons Estudos

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