sexta-feira, 27 de novembro de 2020

História Prof.: Adilson

 História

Prof.: Adilson

Nome do aluno no.... Série 2oano A

Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Retornar o golpe militar que culminou na ascensão de Napoleão Bonaparte Ao poder e

o fim da revolução francesa

Habilidades do currículo paulista: Identificar os principais valores propugnados pela Declaração dos

Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789 estabelecendo relações entre sua formulação e contexto

histórico em que foi produzida.

Procedimento: ler e analisar o texto" Napoleão Bonaparte, assistir a vídeo aula do Centro de Mídias:

https://www.youtube.com/watch?v=MYM1sFv2Z8c como complemento e responder as questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo

Google Classroom

Texto:


Napoleão Bonaparte – história, conquistas e derrotas do Imperador francês

Napoleão foi um dos maiores estrategistas de guerra que o mundo conheceu, tanto que seu exército era

considerado imbatível.


Napoleão Bonaparte foi um grande general e Imperador da França, que conquistou um imenso território.

Ele apareceu num contexto de inquietação ideológica, posto que a França havia perdido os ideais

da Revolução Francesa.

Grande estrategista em batalhas, conseguiu conquistar quase toda a Europa, embora a Grã-Bretanha

ficasse invicta. Para tentar derrotar a resistência inglesa, ele impôs o Bloqueio Continental, só que a

Rússia não o cumpriu.

Napoleão cometeu o erro de enfrentar o rigoroso inverno russo, tendo suas tropas sido aniquilada pelo

frio. Derrotado, ele foi exilado, mas fugiu, montou outro exército, só que novamente o venceram. Morreu

em outro exílio em 5 de maio de 1821.

Contexto Histórico

No fim do século XVIII, a França se encontrava mergulhada em forte crise. É que ela havia se afastado

dos ideais da Revolução Francesa (1789-1799).

Muito mais que questões políticas, havia certamente uma inquietação ideológica. Ansiava-se por um

regime de liberdades, além de igualdade de direitos.


Foi nesse meio que surgiu Napoleão, e os franceses viram nele a oportunidade de resgatar os áureos

tempos. Ele veio para consolidar as inquietações domésticas, além de espalhar pelo mundo as conquistas

da Revolução Francesa.

Quando Napoleão se decidiu pela expansão territorial, pregava que sua finalidade era o fortalecimento da

França. Ao lado dele trabalhava uma competente equipe de propaganda, que insuflava os ânimos.

Essa equipe também pregava no estrangeiro os ideais liberais visando a enfraquecer as monarquias

antes mesmo da guerra. Com suas campanhas militares, Napoleão foi capaz de criar um grande mercado

para os produtos franceses.

Os primeiros anos de Napoleão

Napoleão Bonaparte nasceu na ilha francesa da Córsega, em 15 de agosto de 1769. Aos dez anos de

idade foi estudar no Colégio Militar de Brienne, em Paris.

Em 1784 entrou para a Escola Real Militar, e aos dezesseis anos se graduou subtenente de artilharia.


Seu batismo de fogo ocorreu no Cerco de Toulon em 1793, onde ele montou uma operação militar de

retomada do porto.

Ele era apenas um capitão de artilharia, só que mesmo sem comandar a operação, conseguiu influenciar

na vitória. Não demorou para chegar à patente de general de brigada.

Ficou quinze dias preso em 1794, posto que havia se filiado ao Clube Jacobino, que era contrário ao

governo. Só que no ano seguinte já se tornou o comandante do Exército da França e conseguiu vencer os

revoltosos partidários da monarquia.

Do casamento às conquistas iniciais

Em 9 de março de 1796, casou-se com Josefina Beauharnais, partindo para campanhas dois dias após o

casamento. Mas valeu a pena esse sacrifício, posto que participou de operações militares vitoriosas na

Itália e Áustria.

E quando retornou a Paris foi ovacionado pelo povo. Animado com suas conquistas, Napoleão vai para o

Egito em 1798 e em apenas um ano a conquista.

Só que, quando retornou a Paris em 1799, deparou com um cenário amedrontador. É que sobre a França

pairava a ameaça de uma guerra civil.

O Cônsul Vitalício


Assim que o grande general retornou aclamado por suas conquistas, foi eleito um herói nacional, figura a

que os franceses ansiavam. Aproveitando-se da situação, no dia 9 de novembro de 1799 ele deu o

chamado Golpe do 18 de Brumário.

Com isso derrubou os que governavam o país naquele momento, posto que caiu o Diretório e se

dissolveu a Assembleia. Napoleão assumiu o governo e logo implantou o regime de Consulado, ocasião

em que foi nomeado Primeiro Cônsul.

Bom e ágil articulador, conseguiu convocar um plebiscito e logo aprovar uma Constituição em 1800. E

para assegurar a tranquilidade de que necessitava, em 1802 assinou com a Inglaterra o Tratado de Paz

de Amiens.

Nesse ínterim, procurou organizar as finanças estatais, além de fundar o Banco da França. Também

promulgou um relevante obra jurídica, que foi um Código Civil ainda hoje em vigor. Por todas essas

façanhas, foi declarado Cônsul Vitalício.

Napoleão I, o Imperador da França

Napoleão tinha a ambição de tornar a França o maior país do mundo, só que para isso precisava de mais

poderes. Então ele convocou um referendo e o povo aprovou sua nomeação para Imperador.

E foi assim que, em 2 de dezembro de 1804, Bonaparte se tornou Imperador da França. Possuía amplos

poderes validados pelo Senado e, por ironia, em nome da República.

Sua propaganda oficial não cessava de trabalhar, e ele convenceu seu povo da necessidade de governar

com mão de ferro.

Desejoso de normatizar o Direito, publicou ainda o Código Comercial e o Código Penal, ambos bem

relevantes. Foi um tempo de relativa paz interna na França, prosperidade e entusiasmo.

E chegou então o momento de começar a realizar o sonho que prometera aos seus. Qual seja: fazer da

França a maior potência mundial.

Com pouco prazo suas campanhas militares sagraram vitoriosas, pondo abaixo antigos impérios. Era um

exército bem organizado, treinado por técnicos e com a remuneração em dia. Entre 1807 e 1808,

Bonaparte invadiu primeiro a Espanha e depois Portugal.

Em 1810, praticamente toda a Europa Ocidental já havia se rendido ao Exército Napoleônico, excelo a

Inglaterra. Com a invasão de Portugal, a corte fugiu para o Brasil em 1808.

Um Bloqueio Continental para enfraquecer os ingleses


A Grã-Bretanha estava limitada numa ilha, era pequena e com aparência de frágil. Só que Napoleão não

conseguia conquistá-la. É que aquele país tinha uma economia sólida, pois vinha da Revolução Industrial.

Sua marinha era imbatível, assim como seu exército muito bem treinado. Por mais que investisse contra

os ingleses, o imperador francês não obtinha êxito. Então ele bolou um plano ousado, visando a atingir o

inimigo no que ele era mais forte, qual seja, a economia.

Bonaparte decretou assim o chamado Bloqueio Continental, fechando os portos do mundo aos navios

ingleses. Isso se deu em 21 de novembro de 1806.

Na vida pessoal, ele se separou de Josefina para se casar a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria, filha de

Francisco II. Com ela teve um filho, Napoleão II, que faleceu aos 21 anos.

A Rússia rompe o Bloqueio Continental


Os planos de Napoleão transcorriam em perfeita harmonia, até que, em 1812, a Rússia decidiu não

continuar com o bloqueio. O Imperador Alexandre I abriu seus portos aos navios ingleses, numa clara

afronta ao Imperador francês.


Não deu outra: em 24 de junho de 1812, Bonaparte invadiu a Rússia à frente de um exército de 600 mil

homens. Só que ali ele enfrentou seu maior inimigo, que foi o inverno rigoroso.

E para piorar a situação, à medida que ele avançava, os russos incendiavam suas casas e levavam

consigo o estoque de comida e os animais.

Por fim, quando chegou a Moscou deparou com a cidade incendiada pelos próprios russos. Famintos,

com roupas inadequadas, cansados, os franceses se retiraram. No caminho foram atacados pelo inimigo

em técnicas de guerrilha. Apenas 30 mil soldados retornaram à França.

O Tratado de Paris

Diante da destruição do Exército Napoleônico, a Sexta Coligação invadiu a França e pôs fim à guerra.

Dela faziam parte Reino Unido, Rússia, Áustria, Suécia e Prússia.

O Tratado de Paris foi assinado em 30 de maio de 1814, pondo fim ao conflito. As fronteiras da França

voltaram ao que eram antes das investidas de Napoleão. E fora isso, poucas punições foram impostas ao

país.

Além disso, aproveitou-se a oportunidade para ajustes no mapa europeu que não estava bem definido.

Tudo fizeram os aliados para evitar uma nova guerra de tamanhas proporções. Quanto a Bonaparte, ele

foi exilado na Ilha de Elba, no Mediterrâneo.

O retorno do Imperador

No dia 20 março de 1815, após fugir do exílio, Napoleão voltou para Paris, reassumindo seu cargo de

Imperador. Para destituí-lo do poder foi formada a Sétima Coligação, formado pelos mesmos países da

anterior.

Os exércitos se encontraram próximo a Waterloo, atualmente Bélgica, no dia 18 de junho de 1815. Ali se

enfrentaram numa luta desigual, posto que as tropas francesas contavam apenas 72 mil soldados. Já os

da Sétima Coligação eram 118 mil soldados.

Derrotado na Batalha de Waterloo, Napoleão se rendeu e foi deposto do cargo de Imperador. A

Monarquia dos Bourbons foi então restituída ao cargo. Para evitar nova fuga, os aliados decidiram exilá-lo

ainda mais longe.

O prisioneiro foi então enviado à Ilha de Santa Helena, pertencente à Grã-Bretanha, na Costa Africana. Ali

ele morreu aos 51 anos de idade, no dia 5 de maio de 1821.

Recentemente, através de um exame feito numa mecha de cabelo seu, os peritos concluíram que ele foi

envenenado. Encontram-se seus restos mortais no Panteão dos Inválidos, em Paris.


Atividade

1-Descreva em no mínimo 5 linhas a importância de Napoleão Bonaparte para o povo francês.


2-Quais foram as conquistas de Napoleão Bonaparte?

3- Escreva como se deu o fim de Napoleão Bonaparte

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