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Habilidade
(EF07HI14) Descreveras dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e
analisar suas interações com outras sociedades do ocidente e do Oriente.
Procedimento Ler e analisar os textos responder as questões. Se possível assistir o link
no final como complemento
Texto: Reinos Africanos
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana. Seguindo uma cronologia podemos enumerar o Império de Songhai como o primeiro império que obteve domínio sob a região do rio Niger, seguido pela Império de Gana que desapareceu por volta de 1076 quando foi imposto um governo de berberes e dos muçulmanos até que em 1240, o rei de Mali, Sundiata Keita, foi e os conquistou. Logo após essa decadência e essa conquista, ergueu-se o Império de Mali, que é considerado o maior o maior de todos os impérios medievais africanos.
Porém o Império de Mali foi muito inconstante. Certa vez, durante um período, o reino dos Mossinos que estava localizado na região do Alto Volta (um antigo pais africano cuja atualmente se tornou o pais Burquina Fasso) dominou uma parte de Mali e chegou até mesmo a saquear a sua capital. Mali posteriormente conseguiu recuperar o seu poderio sob a região sob a chefia de Suleimã, que governou Mali de 1341 a 1360.
O Império teve seu apogeu no inicio do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Em sua peregrinação a Meca (como costume de um islã) Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca de 15 mil homens, dizem que nessa comitiva tinha cerca de 100 camelos e uma expressiva quantidade de ouro. E nessa peregrinação ele trouxe para Mali vários mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica. Foi Mussa que trouxe também o poeta-arquiteto Abu Issak, conhecido também como Esseheli, que foi quem planejou a grande mesquita de Djingareiber que teve inicio sua construção em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa.
Quando retornou ao seu Império, Mansa Mussa, determinou a construção de escolas islâmicas na capital do Império. Assim a capital que era conhecida por ser um grande centro comercial ficou conhecida também como um grande centro de estudos religiosos. Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Dentre os principais produtos comercializados estavam o ouro, o sal, o peixe, o cobre, escravos, couro de animais, nós de cola e cavalos.
Reino de Gana - O que foi, onde fica, capitais e declínio
O reino de Gana foi uma civilização fundada pelo povo soninquê, com grande prosperidade por conta das minas de ouro em seu território.
O Reino de Gana foi um poderoso Império no século VIII e XIII. Os povos ficaram responsáveis pelo comércio graças a sua habilidades de negociação. A princípio, surgiu uma oportunidade literalmente de ouro para mediar um escambo.
A história é que no sul da região, nessa época, vivia o povo árabe com bastante abundancia de sal, mas que gostaria de ter ouro. Enquanto isso, ao norte um pequeno povoada continha ouro em sua região, mas queria sal. Essa foi a primeira oportunidade do povo de Gana, porque eles resolveram intermediar a negociação entre as comunidades.
Parece simples, porém foi assim o ponta pé inicial para que os descendentes do povo soninquês se tornassem tão influentes ao ponto de formar um Império. Os contatos com os povoados fizeram aliança entre os povos e o primeiro reino se chamou Wagadu.
As capitais de Gana
Com o tempo, os povos de Gana se tornaram tão organizados e civilizados que as cidades começaram surgir. O desenvolvimento foi tanto que o Império possuía duas capitais. Uma exclusiva para o comércio e outra para os aposentos reais.
A primeira, sobretudo, se chamava Kumbi Saleh. Essa cidade continha mais de 20 mil habitantes de várias etnias. Sua diversidade de povos era um tesouro para o reino. Por serem também a região com maior abundância de ouro, os moradores não eram nada pobres. Portanto, constitui-se por mesquitas com mercadores habitantes do local.
Declínio do Reino de Gana
O Império de Gana chegou ao fim com os ataques e investidas vindas do muçulmanos. Focados em destruir os povos soninquês e toda a riqueza conquistada, os invasores trataram, além da dominação, da conversão dos habitantes da região. Foi avassalador, o Império sofreu tantas perdas que não conseguiu se reerguer novamente.
O medo dos invasores não atingiram somente os povos de Gana, porque as notícias da guerra se espalharam por todas as regiões vizinhas, inclusive para os clientes do Império. Sendo assim, as rotas passaram ser evitadas para que não corressem riscos de ataques.
Por fim, sem clientes para realizar os negócios, sem riquezas em suas terras, a economia, portanto, se estagnou levando a falência o Império de Gana.
A importância das máscaras nas civilizações
Máscara tem origem no latim mascus ou masca = “fantasma”, ou no árabe maskharah = “palhaço”, “homem disfarçado”.
Principais funções de uma máscara são: disfarce, símbolo de identificação, esconder revelando, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, seres sobrenaturais ou rosto de animais, participação em rituais (muitas vezes presente, porém sem utilização prática), interação com dança ou movimento, fundamental nas religiões animistas e mero adereço.
Uma das sociedades que mais se expressam simbolicamente através de suas expressões artísticas e tornou-se conhecida através de suas máscaras são as etnias africanas. Dentro da África encontram-se várias sociedades, onde cada uma possui traços específicos e particulares respeitando seu contexto cultural. Dentro da arte africana, as esculturas são as expressões de maior destaque e mais conhecidas universalmente. Diferente da concepção artística ocidental, a arte africana possui um teor e um sentido mágico religioso. Para os africanos, as esculturas são objetos rituais, comunicação com os deuses e uma maneira de se mostrar e distinguir-se das demais comunidades.
PATRIMÔNIO CULTURAL
1. História Incas, maias e astecas: conheça mais sobre as civilizações précolombianas
Os incas, maias e astecas fazem parte das civilizações conhecidas como précolombianas, ou seja, são povos que já existiam antes da chegada de Cristóvão Colombo na América.
Essas civilizações deixaram um grande legado e deram muitas contribuições para o mundo em diversas áreas, da agricultura à astronomia, passando pela matemática, a arquitetura e várias outras.
Preparamos um resumo sobre as civilizações inca, maia e asteca para você.
Civilização Inca
• Localização: Cordilheira dos Andes (majoritariamente no Peru, mas também no Equador, Chile, Bolívia) • Quando viveram: de 1438 até 1533 • Economia: Agricultura (batata, milho, feijão) • Religião: Politeístas. Adoravam forças da natureza e animais • Invenção curiosa: Quipo, um sistema de contagem através de cordas coloridas
Quando se fala em incas, normalmente o que vêm a mente é a famosa cidade de Macchu Picchu, as (fofas) lhamas e as alpacas, além dos trajes típicos do Peru, território que os incas ocuparam por diversos anos. Mas a verdade é que esse povo deixou muitas outras marcas significativas na história.
Os incas ocuparam um território bastante extenso na região dos Andes, uma área que hoje corresponderia a partes principalmente do Peru, mas também da Bolívia, Chile e Equador. Estima-se que o povo inca contava com uma população de 3 e 16 milhões de pessoas, e que seu território compreendia 3,500 quilômetros de extensão.
Território de domínio inca. Imagem: Wikipedia
O estabelecimento dos incas ao longo de uma área tão vasta só foi possível devido a grande capacidade de inovar e encontrar soluções, marcas muito presentes nesse povo pré-colombiano.
Os incas se destacam, por exemplo, pela criação de um sistema de irrigação e técnicas complexas para manter suas plantações nas regiões montanhosas dos Andes. Este povo trabalhou, ainda, na construção de milhares de quilômetros de estradas, e na criação de um serviço de correio, para manter a comunicação entre as diversas partes do seu território.
O império inca era conhecido como Tahuantinsuyu que em quíchua, língua indígena típica da região, significa “as quatro regiões”, em referência às quatro províncias do império. A cidade de Machu Picchu, no Peru, é uma das maiores referências no mundo de hoje do povo inca. O local, porém, apresenta apenas 30% da sua construção em estado original.
Machu Picchu, Peru. Imagem: Wikipedia
Veja aqui como os incas construíram Machu Picchu
Os incas eram governados por um comandante supremo, o Inca, reconhecido tanto por sua liderança religiosa quanto militar. O Inca era considerado o filho do deus sol, e por isso era adorado como uma divindade. E por falar em divindade, os incas eram politeístas, ou seja, adoravam a diversos deuses, incluindo forças da natureza como o sol, a chuva e o trovão.
Depois que os espanhóis chegaram a essa região, no século XVI, os incas acabaram por ser extintos.
Civilização Maia
• Localização: predominantemente na Península de Yucatan, no México, mas também em territórios onde hoje estão localizados Honduras e Guatemala • Quando viveram: o auge dos maias foi de 250 d.C. a 900 d.C, mas há registros da existência desse povo desde 2600 a.C • Economia: Agricultura (milho, cacau, algodão) • Religião: Politeístas. Adoravam forças da natureza e animais • Invenção curiosa: Calendário de 365 dias com previsões para o fim do mundo
Os maias são a civilização mais antiga entre os povos pré-colombianos. Eles são um povo conhecido pela desenvolvimento de uma forma de escrita muito avançada. Mas não foi só por causa desse sistema que os maias se mostraram inovadores. Essa civilização se notabilizou pelos seus conhecimentos nas áreas de matemática, astronomia e arquitetura, com suas famosas pirâmides com escadarias.
Pirâmide maia na cidade de Tikal, Guatemala. Imagem: Raymond Ostertag, Wikipedia
Sua sociedade se organizava de forma piramidal. Na base estavam os camponeses e escravos; mais acima, os comerciantes e artesãos; e no topo, o Imperador e sua família, além de chefes militares e sacerdotes.
A política era descentralizada. O território era dividido em cidades-estado, cada uma delas com suas próprias leis e seus próprios imperadores, todos considerados divindades e adorados pelo povo.
Os maias, já no seu tempo, desenvolveram um calendário de 365 dias através da observação dos eventos naturais. Para essa civilização, o mundo chegaria ao fim a cada 52 anos, renascendo novamente em seguida, num ciclo infinito. 21 de dezembro de 2012 foi uma das datas previstas no calendário maia para o final dos tempos.
Calendário maia. Imagem: Brasil escola
Veja aqui como funciona o calendário maia e descubra mais sobre suas previsões para o fim do mundo
A decadência dos maias ainda é um mistério, mas uma grande parte dos estudiosos acredita que o fim aconteceu quando suas cidades-estado entraram em conflito umas com as outras.
Civilização asteca
• Localização: atual México • Quando viveram: 1300 a 1521 • Economia: Agricultura (milho, feijão, abóbora) • Religião: Politeístas. Adoravam forças da natureza e animais • Invenção curiosa: Chinampas, um tipo de agricultura flutuante
A civilização mais novinha da nossa lista é a asteca. A história dessa civilização é marcada por uma lenda que fala de uma profecia feita pelo deus da guerra, quando o povo asteca fugia de uma seca na região de Astlán. Segundo a história, o povo deveria se estabelecer no local onde encontrassem uma águia em cima de um cacto comendo uma cobra. Essa lenda, inclusive, está representada na bandeira do México.
Bandeira do México com a representação lenda da águia devorando uma cobra. Imagem: Wikipedia
Se a profecia é verdade ou não, isso a gente não pode dizer. Mas o que sabemos é que os astecas se estabeleceram na cidade de Tenochtitlán, uma área no meio do lago Texoco, que se tornou a capital do Império. Foi a partir desse lugar que os
astecas foram se expandindo, conquistando os povos ao redor e dando origem ao atual México.
A base da economia dessa civilização era a agricultura, e nessa área os astecas se destacaram ao criarem as chamadas chinampas. Essa invenção nada mais era do que pequenas ilhas feitas de junco colocadas no lago Texoco para realizar plantios flutuantes. O cultivo era feito com a lama retirada do próprio lago, e a estratégia se mostrou bastante eficiente, apresentando terras férteis durante todo o ano.
Representação das chinampas. Imagem: Wikistória
Em termos políticos, pode-se dizer que na civilização asteca o poder era centralizado no Imperador, que era considerado um deus. A sociedade estava dividida de forma parecida com as civilizações anteriores (Sacerdotes no topo, artesãos e outros profissionais no meio e servos e escravos na base), e estima-se que o território asteca tenha envolvido cerca de 15 milhões de habitantes em 500 cidades diferentes.
As civilizações pré-colombianas se referem aos povos que habitavam a América antes da chegada dos colonizadores espanhóis (Cristóvão Colombo e companhia). Não diz respeito ao Brasil, visto que aqui o termo usado é “povos pré-cabralinos”, povos que habitavam nosso país antes da chegada de Cabral. Os mais importantes são os Maias, os Astecas e os Incas.
Sobre a aula de arte pré- colombiana e máscaras acesse: https://pt.slideshare.net/AlineRaposo1/arte-pre-colombiana-e-mscaras
RELACIONANDO....
Ao estudar essa cultura vamos comparar com uma outra estudada aulas anteriores, a Egípcia:
COMPARE ABAIXO:
A arquitetura da civilização egípcia se assemelha a dos Maias porque ambas são pirâmides e construídas em pedras. Porém, as funções das pirâmides egípcias se diferem da função das pirâmides maias porque para os egípcios aquelas eram tumbas para os faraós (ou a casa deles após a morte). Para os maias eram locais de adoração e sacrifício aos seus deuses, feito no topo da pirâmide. Ou seja, na pirâmide egípcia o interior era usado, e na pirâmide maia o exterior era usado.
Vimos também que as máscaras eram muito utilizadas pelos pre-colombianos em seu rituais. Mas a mascara só possui essa função?
Máscaras incas, maias e astecas
A máscara possui a ideia de representar algo que não a si mesmo, como um personagem, deus, etc. O uso das máscaras podem ter vários significados:
• Religiosos • Rituais • Teatrais • Festivos • Carnavalescos
Exercícios;
1) Descreva o que você entendeu, destacando; localização, aspectos econômicos, aspectos religiosos e aspectos políticos sociais das seguintes civilizações
* Gana
* Mali
* Asteca
* Inca
* Maia
2) Por que as máscaras podem ser consideradas como Patrimônio Cultura? Justifique sua resposta.
Como complemento assistir a vídeo aula de História do dia 10/06 do Centro de Mídias sobre Civilizações Africanas e Pré Colombianas.
https://www.youtube.com/watch?v=Tw1W5oR1_GE
Bons Estudos
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