sexta-feira, 27 de novembro de 2020

História Prof.: Adilson

 História

Prof.: Adilson

Nome do aluno: no.... Série 1oano.....

Tema: Império Romano

Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Retomar os aspectos políticos e sociais que levaram às ascensão dos

militares ao poder em Roma

Habilidades do currículo paulista: Reconhecer a dinâmica de organização dos movimentos

sociais relacionando as transformações do contexto histórico

Procedimento: ler e analisar o texto" Império Romano, assistir a vídeo aula do Centro de

Mídias: https://www.youtube.com/watch?v=k9Scic3odOA como complemento e responder as

questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; ou pelo EMAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br

ou pelo Google Classroom

Texto: Império Romano

O Império Romano é considerado a maior civilização da história ocidental.

Durou cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C.

Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia

Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.

No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do

imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com

Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.

O império sucedeu à República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era

uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.

Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117

d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do

império romano.

Sob o domínio do Império Romano estavam 6 milhões de habitantes. Roma,

nessa fase, foi habitada por 1 milhão de habitantes.

Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que

era profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos


generais, Roma expandiu o poderio ao Mediterrâneo.

Características do império romano

• Essencialmente comercial;

• Escravizava os povos conquistados;

• O controle das províncias era feito por Roma;

• Politeísta;


• O governante tinha cargo vitalício;

• A extensão era obtida por conquistas ou golpes militares.


Otaviano Augusto foi o primeiro imperador romano

Imperadores romanos

Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:

• Otaviano Augusto – primeiro imperador de Roma. Foi responsável por acrescentar

muitos territórios ao império.

• Cláudio – seu principal feito foi conquistar parte da Grã-Bretanha.

• Nero - considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e condenou um grande

número de cristãos à morte.

• Tito – ficou conhecido por ter destruído o templo do Rei Salomão.

• Trajano – era considerado um grande conquistador. Foi em seu governo que o Império

Romano atingiu a maior extensão.

• Adriano – ordenou a construção uma muralha com seu nome, a Muralha de Adriano, ao

norte da Grã-Bretanha. O objetivo era conter os bárbaros.

• Diocleciano – dividiu o império em duas partes: oriental e ocidental.

• Constantino – proibiu a perseguição aos cristãos. Uniu novamente o império e escolheu

Bizâncio como capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla.

• Rômulo Augusto – último imperador de Roma.

• Constantino XI – foi o último imperador do Império Romano Oriental. Morreu

defendendo a cidade contra o ataque dos turcos.

Saiba mais sobre a biografia de alguns Imperadores Romanos.

Dinastias romanas


• Dinastia Júlio-Claudiana

• Dinastia dos Flávios

• Dinastia dos Antoninos


• Dinastia dos Severos

Surgimento do Império Romano

Uma das estórias sobre a fundação de Roma é a célebre lenda dos irmãos

gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C.

Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores

que viviam às margens do Rio Tigre. É essa a região geográfica que

corresponde hoje à Itália.

No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos etruscos, de

origens gregas. A liberdade foi conquistada gradualmente, quando se

transformou numa cidade-estado onde a forma de poder exercida era a

monarquia.

Com as constantes desavenças entre os reis, os romanos experimentaram a

república, entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesta época, Roma passou a exercer forte

poder colonial, político e militar.


Triunviratos

O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que

passou à história como triunviratos.

O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro

deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e

Marco Crasso.

Em certo momento, os três entraram em guerra e César os venceu. Júlio César

tornou-se o primeiro governante individual de Roma.

O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio,

também terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a

governar Roma.

É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C.


Também é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império,

na chamada dinastia Júlio-Claudiana.

Divisão do império romano


O Império Romano foi dividido em 284 d.C. como forma de melhor administrar

o poder. A divisão consistiu em:

• Império Romano do Ocidente, tendo como capital Roma;

• Império Romano do Oriente, com Bizâncio como capital.

Império Romano do Oriente

O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, perdurou até 1453, quando

foi tomado pelos turcos. Bizâncio, a capital, também era conhecida como

Constantinopla.

No decorrer do século VI, o imperador Justiniano (527-565) tentou reordenar o

Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a

Península Itálica e a Península Ibérica.

Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio

Oriente e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.

Queda do Império Romano

As principais causas do declínio do Império Romano foram:

• Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para

controle da gestão e da corrupção que o assolou;

• Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos

(visigodos e ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões, vândalos,

bretões e burgúndios);

Atividade


Responda

1- Descreva em 10 linhas como foi o desenvolvimento do império romano e como foi sua

queda


Bons Estudos

HISTÓRIA prof.: Adilson

 HISTÓRIA

prof.: Adilson

Nome do aluno no.... Série 7o

A Correspondente a 4 aulas

Objetivos da aula: propor reflexões é diálogos sobre a organização do poder e as dinâmicas do

mundo

colonial das Américas

Habilidades: EF07HI18 comparar a dinâmica econômica nas colônias portuguesa e espanhola

na América

Procedimento: ler e analisar o texto”, assistir a vídeo aula do Centro de Mídias

https://www.youtube.com/watch?v=wP9rJzbfo4U como complemento e responder as

questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; E-MAIL adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo

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Brasil e os negros africanos

A escravidão no Brasil foi uma instituição violenta e desumana que existiu durante mais de 300

anos e foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos. A escravidão foi

uma instituição que se estabeleceu no Brasil por volta da década de 1530, quando as primeiras

medidas efetivas de colonização foram implantadas pelos portugueses. Essa escravização

ocorreu, a princípio, com os nativos, e, entre os séculos XVI e XVII, foi sendo gradativamente

substituída pela escravização dos africanos que chegavam no Brasil pelo tráfico negreiro. A

escravidão no Brasil atendia à demanda dos portugueses por trabalhadores braçais (tipo de

trabalho que os portugueses desprezavam) e, nos séculos XVI e XVII, isso está relacionado,

principalmente, com o trabalho nas roças. A princípio, a relação de trabalho utilizada pelos

portugueses foi a do escambo com os indígenas, mas logo optaram por implantar a escravidão.

A escravidão no Brasil foi tão cruel e a quantidade de africanos que foram trazidos durante três

séculos foi tão grande que a imagem do trabalhador escravo em nosso país associou-se com a

cor de pele do africano. Um sintoma evidente do racismo que estava por trás da instituição da

escravidão em nosso país. A escravidão no Brasil foi cruel e desumana e suas consequências,

mesmo passados mais de 130 anos da abolição, ainda são perceptíveis. A pobreza, violência e

a discriminação que afetam os negros no Brasil são um reflexo direto de um país que

normalizou o preconceito contra esse grupo e o deixou à margem da sociedade.

Importante nos atentarmos que a escravidão também afetou milhões de indígenas e

disseminou preconceitos em nosso país contra esse grupo também. O reflexo direto disso,

além do próprio preconceito contra os indígenas, foi a redução populacional desses povos que

de milhões de habitantes, no século XVI, passaram para cerca de 800 mil, atualmente, segundo

o IBGE|1|.

Origem


A escravidão no Brasil foi implantada nas primeiras décadas da colonização e aconteceu na

década de 1530, quando os portugueses implantaram o sistema das capitanias hereditárias e

deram início ao processo de colonização da América Portuguesa. Até então, a relação de

trabalho utilizada pelos portugueses baseava-se no escambo com os indígenas na exploração

do pau-brasil.

A partir de 1534, os portugueses implantaram as capitanias hereditárias, com isso, passaram a

incentivar o cultivo de cana-de-açúcar e o desenvolvimento de engenhos para produzir açúcar.

Como essa era uma atividade complexa e que necessitava de mão de obra, os portugueses

encontraram na escravidão a saída para a falta de trabalhadores – já que eles próprios não

queriam realizar o trabalho pesado. Assim, o primeiro grupo a sofrer com a escravização foram

os indígenas.

Escravização dos indígenas


Os indígenas foram o primeiro grupo a ser escravizado no Brasil e em outras partes da

América. *

Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até meados do século

XVII, quando,

então, começaram a ser superados em números pelos escravos africanos. Escravizar um

indígena, em comparação com um africano, era muito mais acessível para os colonos

portugueses, mas uma série de questões tornavam essa prática mais problemática.

Primeiro, havia a questão cultural, uma vez que os índios não estavam familiarizados com a

ideia de trabalho contínuo para produção de excedente, o que fazia parte da cultura europeia.

Além disso, os indígenas eram vistos pelos padres jesuítas como rebanho em potencial para

serem convertidos ao catolicismo. Isso criava um impasse muito grande, porque os colonos

queriam escravizar os indígenas irrestritamente, enquanto os jesuítas criavam barreiras para

isso.

Os conflitos entre colonos e jesuítas foram frequentes, e foi muito comum que bandeirantes

atacassem missões jesuíticas para sequestrar os índios instalados lá e revendê-los como

escravos. De toda forma, a pressão dos jesuítas contra a escravização dos indígenas poderia

gerar inúmeros problemas jurídicos para os colonos que não os escravizavam em caso de

“guerra justa”.

A pressão dos jesuítas sobre a Coroa para proibir a escravização dos indígenas resultou em

uma lei proibindo a escravização dos índios em 1570. Apesar da lei, os índios continuaram

sendo escravizados, sobretudo em locais que não tinham economia tão próspera, e que a

quantidade de africanos enviados era pequena.

Outro obstáculo para a escravização dos indígenas era a suscetividade deles para doenças,

como varíola, gripe, sarampo etc. A falta de defesa biológica foi algo marcante na história da

colonização da América.

Ao longo desse período, aconteceram inúmeras epidemias que mataram indígenas aos

milhares. A mortalidade dos indígenas também ocorria por meio da guerra e da própria

escravização.


Chamados de “negros da terra”, os indígenas eram até três vezes mais baratos que um escravo

africano.

O historiador Stuart Schwartz afirmou que, na década de 1570, um escravo indígena custava

cerca de 7

mil-réis, enquanto um escravo africano custava cerca de 20 mil-réis|2|. E, nessa época, era

necessário

que um escravo africano trabalhasse de 13 a 16 meses para que o seu senhor recuperasse o

valor

gasto|3|.

Como mencionamos, os indígenas foram a principal mão de obra escrava até meados do

século XVII e

existem inúmeros levantamentos que mostram que o número de escravos indígenas era

superior nos

engenhos instalados pelo país. Essa situação começou a se modificar aos poucos, e foi a

prosperidade da

economia açucareira que permitiu que locais, como Pernambuco e Bahia, recebessem tantos

africanos.

Acesse também: Conheça a trajetória de três grandes abolicionistas negros brasileiros

Escravização de africanos


O tráfico negreiro foi responsável pelo desembarque de quase cinco milhões de africanos no

Brasil


durante três séculos de existência.


Os primeiros africanos começaram a chegar no Brasil na década de 1550 e foram trazidos por

meio

do tráfico negreiro, negócio que fez fortunas ao longo de três séculos. Os portugueses tinham

feitorias

instaladas na costa africana, desde o século XV, e, desde então, mantinham relações

comerciais com

reinos africanos, dos quais incluía a compra de escravos.

À medida que a colonização do Brasil se desenvolveu, a necessidade por trabalhadores era tão

grande

que fez que esse comércio prosperasse em larga escala. O sucesso do tráfico negreiro está

relacionado,


dessa forma, com a necessidade da colônia por trabalhadores e esse negócio foi altamente

lucrativo para

os traficantes, assim como para a Coroa.


Ao longo dos 300 anos de existência do tráfico negreiro, cerca de 4,8 milhões de africanos|4|

foram

trazidos para o Brasil, o que significa que nosso país foi o que mais recebeu africanos para

serem

escravizados ao longo de três séculos em todo o continente americano.

O trabalho dos escravos africanos, a princípio, foi utilizado para atender as demandas da

produção de

açúcar nos engenhos. A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos

senhores e das

autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por

dia e o

trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.

Nas moendas – local onde a cana era moída para extrair o seu caldo – eram comuns acidentes

que faziam

com que escravos perdessem mãos ou braços. Nas fornalhas e caldeiras – local de cozimento

do caldo da

cana – as queimaduras eram o acidente mais comum que atingia os escravos. Essa etapa do

trabalho era

tão dura, que era reservada para os escravos mais rebeldes e fujões.

Engenhos grandes chegavam a possuir 100 escravos ou mais e, por isso, o senhor de escravos

nem sempre

tinha contato direto com todos os escravos. Os escravos dormiam no chão duro na senzala e lá

eram

monitorados para evitar que fugissem. A alimentação era pobre e insuficiente, e os escravos

precisavam

complementá-la com os alimentos obtidos de uma pequena lavoura que cultivavam aos

domingos.

Os escravos que trabalhavam na casa-grande, residência do senhor de escravos, eram mais

bem tratados,

mais bem alimentados e mais bem-vestidos em relação aos escravos que trabalhavam na

lavoura ou no

engenho. Existiam também escravos que trabalhavam nas cidades em ofícios dos mais

variados tipos.


Muitos dos escravos eram acorrentados para evitar que fugissem e outros utilizavam máscaras

de ferros,

como a máscara de flandres, utilizada para impedir os escravos de engolir diamantes (nas

regiões

mineradoras), ou para impedir que se embriagassem ou mesmo para impedir que cometessem

suicídio

por meio da ingestão de terra.

A violência praticada sistematicamente contra os escravos tinha o objetivo de incutir-lhes o

temor de seus

senhores e impedir que fugas e revoltas acontecessem. No caso das escravas, a violência

ganhava outra

dimensão, pois além de tudo que sofriam em relação ao trabalho, ainda eram vítimas de

estupros

frequentes praticados por seus senhores e feitores.

Os escravos rebeldes ou os que cometessem algum delito (por menor que fosse) poderiam

receber

punições pesadas. Entre as punições praticadas contra os escravos, podem ser destacados

os açoitamentos. Muitos dos escravos punidos com o açoite eram castigados com 300 ou mais

chibatadas

– O suficiente para levar um ser humano à morte.

O historiador Thomas Skidmore resgatou um relato que afirma que “por ofensas

insignificantes jogavam

seus escravos vivos na fornalha, ou os matavam de várias maneiras bárbaras e desumanas”

|5|. A forca e

o envenenamento também eram formas utilizadas para executar os escravos.


Os escravos africanos, porém, não aceitavam a escravização e a violência direcionadas a eles

de maneira

passiva. A história da escravização africana no Brasil é marcada pela resistência e luta dos

africanos que

fugiam, formavam quilombos, revoltavam-se, matavam seus feitores e senhores etc. Dois

grandes

episódios de resistência escrava foram a formação do Quilombo dos Palmares e a Revolta dos

Malês.

Acesse também: Conheça a história da revolução que aterrorizou senhores de escravos no

Brasil


Fim da escravidão

O Brasil foi o último país do continente americano a abolir o trabalho escravo e isso ocorreu

por meio

da Lei Áurea, aprovada pelo Senado e assinada pela princesa Isabel, em 13 de maio de 1888. O

fim da

escravidão no Brasil não foi por um ato de bondade da monarquia brasileira, mas foi uma

conquista

realizada por meio do engajamento popular e da resistência dos escravos.

O abolicionismo ganhou força em nosso país a partir da década de 1870, mas um ponto de

partida

importante a ser considerado foi a proibição do tráfico negreiro, que aconteceu por meio da

Lei Eusébio

de Queirós, em 1850. Com essa lei, cortava-se a fonte que renovava os números de escravos

no território

brasileiro.

A força do abolicionismo em nosso país apresentou-se de diversas maneiras. Associações

abolicionistas

surgiram aos montes no país, conferências abolicionistas foram organizadas, eventos públicos

realizados,

levantaram-se fundos para pagar a alforria de escravos, advogados passaram a atuar

efetivamente contra

senhores de escravos, jornalistas publicavam textos defendendo a abolição e populares

abrigavam

escravos fugidos em suas casas.

Os escravos também atuaram na desestabilização da escravidão e realizavam fugas em massa

ou fugas

individuais, formavam quilombos que se tornavam centros de resistência, organizavam

revoltas que

resultavam na morte de seus senhores etc. A década de 1880 registrou inúmeros casos de

revoltas e fugas

de escravos.

A pressão realizada pela população livre e pelos escravos era tamanha que o clima de

desordem no final

da década de 1880 era evidente: o Império não tinha mais o controle sobre a situação.

Pressionado, o

Império teve de agir, dessa forma, aprovou-se a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.


A reação da população mediante a lei foi de festa, e as celebrações estenderam-se por dia. A

abolição,

porém, não foi acompanhada por medidas de suporte aos negros libertos, e eles continuaram

sendo

vítimas do preconceito, violência e sofreram com a falta de acesso ao estudo e às boas

oportunidades.

Atividade


1- Cite o nome das principais leis que aboliram a escravidão no Brasil. Explique cada uma

delas

História Prof.: Adilson

 História

Prof.: Adilson

Nome do aluno no.... Série 2oano A

Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Retornar o golpe militar que culminou na ascensão de Napoleão Bonaparte Ao poder e

o fim da revolução francesa

Habilidades do currículo paulista: Identificar os principais valores propugnados pela Declaração dos

Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789 estabelecendo relações entre sua formulação e contexto

histórico em que foi produzida.

Procedimento: ler e analisar o texto" Napoleão Bonaparte, assistir a vídeo aula do Centro de Mídias:

https://www.youtube.com/watch?v=MYM1sFv2Z8c como complemento e responder as questões.

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Texto:


Napoleão Bonaparte – história, conquistas e derrotas do Imperador francês

Napoleão foi um dos maiores estrategistas de guerra que o mundo conheceu, tanto que seu exército era

considerado imbatível.


Napoleão Bonaparte foi um grande general e Imperador da França, que conquistou um imenso território.

Ele apareceu num contexto de inquietação ideológica, posto que a França havia perdido os ideais

da Revolução Francesa.

Grande estrategista em batalhas, conseguiu conquistar quase toda a Europa, embora a Grã-Bretanha

ficasse invicta. Para tentar derrotar a resistência inglesa, ele impôs o Bloqueio Continental, só que a

Rússia não o cumpriu.

Napoleão cometeu o erro de enfrentar o rigoroso inverno russo, tendo suas tropas sido aniquilada pelo

frio. Derrotado, ele foi exilado, mas fugiu, montou outro exército, só que novamente o venceram. Morreu

em outro exílio em 5 de maio de 1821.

Contexto Histórico

No fim do século XVIII, a França se encontrava mergulhada em forte crise. É que ela havia se afastado

dos ideais da Revolução Francesa (1789-1799).

Muito mais que questões políticas, havia certamente uma inquietação ideológica. Ansiava-se por um

regime de liberdades, além de igualdade de direitos.


Foi nesse meio que surgiu Napoleão, e os franceses viram nele a oportunidade de resgatar os áureos

tempos. Ele veio para consolidar as inquietações domésticas, além de espalhar pelo mundo as conquistas

da Revolução Francesa.

Quando Napoleão se decidiu pela expansão territorial, pregava que sua finalidade era o fortalecimento da

França. Ao lado dele trabalhava uma competente equipe de propaganda, que insuflava os ânimos.

Essa equipe também pregava no estrangeiro os ideais liberais visando a enfraquecer as monarquias

antes mesmo da guerra. Com suas campanhas militares, Napoleão foi capaz de criar um grande mercado

para os produtos franceses.

Os primeiros anos de Napoleão

Napoleão Bonaparte nasceu na ilha francesa da Córsega, em 15 de agosto de 1769. Aos dez anos de

idade foi estudar no Colégio Militar de Brienne, em Paris.

Em 1784 entrou para a Escola Real Militar, e aos dezesseis anos se graduou subtenente de artilharia.


Seu batismo de fogo ocorreu no Cerco de Toulon em 1793, onde ele montou uma operação militar de

retomada do porto.

Ele era apenas um capitão de artilharia, só que mesmo sem comandar a operação, conseguiu influenciar

na vitória. Não demorou para chegar à patente de general de brigada.

Ficou quinze dias preso em 1794, posto que havia se filiado ao Clube Jacobino, que era contrário ao

governo. Só que no ano seguinte já se tornou o comandante do Exército da França e conseguiu vencer os

revoltosos partidários da monarquia.

Do casamento às conquistas iniciais

Em 9 de março de 1796, casou-se com Josefina Beauharnais, partindo para campanhas dois dias após o

casamento. Mas valeu a pena esse sacrifício, posto que participou de operações militares vitoriosas na

Itália e Áustria.

E quando retornou a Paris foi ovacionado pelo povo. Animado com suas conquistas, Napoleão vai para o

Egito em 1798 e em apenas um ano a conquista.

Só que, quando retornou a Paris em 1799, deparou com um cenário amedrontador. É que sobre a França

pairava a ameaça de uma guerra civil.

O Cônsul Vitalício


Assim que o grande general retornou aclamado por suas conquistas, foi eleito um herói nacional, figura a

que os franceses ansiavam. Aproveitando-se da situação, no dia 9 de novembro de 1799 ele deu o

chamado Golpe do 18 de Brumário.

Com isso derrubou os que governavam o país naquele momento, posto que caiu o Diretório e se

dissolveu a Assembleia. Napoleão assumiu o governo e logo implantou o regime de Consulado, ocasião

em que foi nomeado Primeiro Cônsul.

Bom e ágil articulador, conseguiu convocar um plebiscito e logo aprovar uma Constituição em 1800. E

para assegurar a tranquilidade de que necessitava, em 1802 assinou com a Inglaterra o Tratado de Paz

de Amiens.

Nesse ínterim, procurou organizar as finanças estatais, além de fundar o Banco da França. Também

promulgou um relevante obra jurídica, que foi um Código Civil ainda hoje em vigor. Por todas essas

façanhas, foi declarado Cônsul Vitalício.

Napoleão I, o Imperador da França

Napoleão tinha a ambição de tornar a França o maior país do mundo, só que para isso precisava de mais

poderes. Então ele convocou um referendo e o povo aprovou sua nomeação para Imperador.

E foi assim que, em 2 de dezembro de 1804, Bonaparte se tornou Imperador da França. Possuía amplos

poderes validados pelo Senado e, por ironia, em nome da República.

Sua propaganda oficial não cessava de trabalhar, e ele convenceu seu povo da necessidade de governar

com mão de ferro.

Desejoso de normatizar o Direito, publicou ainda o Código Comercial e o Código Penal, ambos bem

relevantes. Foi um tempo de relativa paz interna na França, prosperidade e entusiasmo.

E chegou então o momento de começar a realizar o sonho que prometera aos seus. Qual seja: fazer da

França a maior potência mundial.

Com pouco prazo suas campanhas militares sagraram vitoriosas, pondo abaixo antigos impérios. Era um

exército bem organizado, treinado por técnicos e com a remuneração em dia. Entre 1807 e 1808,

Bonaparte invadiu primeiro a Espanha e depois Portugal.

Em 1810, praticamente toda a Europa Ocidental já havia se rendido ao Exército Napoleônico, excelo a

Inglaterra. Com a invasão de Portugal, a corte fugiu para o Brasil em 1808.

Um Bloqueio Continental para enfraquecer os ingleses


A Grã-Bretanha estava limitada numa ilha, era pequena e com aparência de frágil. Só que Napoleão não

conseguia conquistá-la. É que aquele país tinha uma economia sólida, pois vinha da Revolução Industrial.

Sua marinha era imbatível, assim como seu exército muito bem treinado. Por mais que investisse contra

os ingleses, o imperador francês não obtinha êxito. Então ele bolou um plano ousado, visando a atingir o

inimigo no que ele era mais forte, qual seja, a economia.

Bonaparte decretou assim o chamado Bloqueio Continental, fechando os portos do mundo aos navios

ingleses. Isso se deu em 21 de novembro de 1806.

Na vida pessoal, ele se separou de Josefina para se casar a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria, filha de

Francisco II. Com ela teve um filho, Napoleão II, que faleceu aos 21 anos.

A Rússia rompe o Bloqueio Continental


Os planos de Napoleão transcorriam em perfeita harmonia, até que, em 1812, a Rússia decidiu não

continuar com o bloqueio. O Imperador Alexandre I abriu seus portos aos navios ingleses, numa clara

afronta ao Imperador francês.


Não deu outra: em 24 de junho de 1812, Bonaparte invadiu a Rússia à frente de um exército de 600 mil

homens. Só que ali ele enfrentou seu maior inimigo, que foi o inverno rigoroso.

E para piorar a situação, à medida que ele avançava, os russos incendiavam suas casas e levavam

consigo o estoque de comida e os animais.

Por fim, quando chegou a Moscou deparou com a cidade incendiada pelos próprios russos. Famintos,

com roupas inadequadas, cansados, os franceses se retiraram. No caminho foram atacados pelo inimigo

em técnicas de guerrilha. Apenas 30 mil soldados retornaram à França.

O Tratado de Paris

Diante da destruição do Exército Napoleônico, a Sexta Coligação invadiu a França e pôs fim à guerra.

Dela faziam parte Reino Unido, Rússia, Áustria, Suécia e Prússia.

O Tratado de Paris foi assinado em 30 de maio de 1814, pondo fim ao conflito. As fronteiras da França

voltaram ao que eram antes das investidas de Napoleão. E fora isso, poucas punições foram impostas ao

país.

Além disso, aproveitou-se a oportunidade para ajustes no mapa europeu que não estava bem definido.

Tudo fizeram os aliados para evitar uma nova guerra de tamanhas proporções. Quanto a Bonaparte, ele

foi exilado na Ilha de Elba, no Mediterrâneo.

O retorno do Imperador

No dia 20 março de 1815, após fugir do exílio, Napoleão voltou para Paris, reassumindo seu cargo de

Imperador. Para destituí-lo do poder foi formada a Sétima Coligação, formado pelos mesmos países da

anterior.

Os exércitos se encontraram próximo a Waterloo, atualmente Bélgica, no dia 18 de junho de 1815. Ali se

enfrentaram numa luta desigual, posto que as tropas francesas contavam apenas 72 mil soldados. Já os

da Sétima Coligação eram 118 mil soldados.

Derrotado na Batalha de Waterloo, Napoleão se rendeu e foi deposto do cargo de Imperador. A

Monarquia dos Bourbons foi então restituída ao cargo. Para evitar nova fuga, os aliados decidiram exilá-lo

ainda mais longe.

O prisioneiro foi então enviado à Ilha de Santa Helena, pertencente à Grã-Bretanha, na Costa Africana. Ali

ele morreu aos 51 anos de idade, no dia 5 de maio de 1821.

Recentemente, através de um exame feito numa mecha de cabelo seu, os peritos concluíram que ele foi

envenenado. Encontram-se seus restos mortais no Panteão dos Inválidos, em Paris.


Atividade

1-Descreva em no mínimo 5 linhas a importância de Napoleão Bonaparte para o povo francês.


2-Quais foram as conquistas de Napoleão Bonaparte?

3- Escreva como se deu o fim de Napoleão Bonaparte

HISTÓRIA prof.: Adilson

 HISTÓRIA prof.: Adilson


Nome do aluno no.... Série 3o A Correspondente a 2 aulas

Objetivos da aula: Retomar o processo histórico que culminou com o início da

Segunda guerra Mundial

Habilidades: Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e

econômicas associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais.

Procedimento: ler e analisar o texto" Holocausto", assistir a vídeo aula do

Centro de Mídias https://www.youtube.com/watch?v=Op0XnKGdFig como

complemento e responder as questões.

Entregar via WhatsApp; 992005878; E MAIL

adilsonmoreira@prof.educacao.sp.gov.br ou pelo Google Classroom


Texto: Holocausto


Holocausto é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao

longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões

de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de

Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc. De toda forma, o

grupo mais foi vitimado no Holocausto foi o dos judeus. Estes, por sua vez,

preferem referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa

“catástrofe”.

O Holocausto foi o resultado de um processo de construção do ódio de uma

nação contra um grupo específico que vivia na Europa. O antissemitismo na

Alemanha não surgiu com o nazismo e remonta a meados do século XIX,

em movimentos nacionalistas, além de ter sido manifestado por personalidades

alemãs da época, como Hermann Ahlwardt e Wilhelm Marr.

Quando o partido nazista surgiu, em 1920, o antissemitismo era um elemento

que já fazia parte da plataforma do partido, e os historiadores acreditam que Adolf

Hitler tornou-se antissemita em algum momento de sua juventude, quando vivia

em Viena, capital da Áustria. A presença do antissemitismo no Nazismo, durante


sua fundação, era perceptível no programa do partido, que afirmava que nenhum

judeu poderia ser considerado cidadão alemão.

O antissemitismo alemão partia do pressuposto de que a raça

alemã era superior e de que os judeus eram responsáveis por todos os males da

sociedade alemã. Hitler e os nazistas começaram por colocar nos judeus a culpa


da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial por meio da “teoria da punhalada

nas costas”.

Os nazistas falavam que os judeus possuíam um plano de dominação mundial e

criticavam contundentemente o liberalismo econômico e o capitalismo financeiro,

pois afirmavam que ambos eram dominados pelos judeus. Um dos exemplos

claros dessa ideia (situada na época das teorias da conspiração utilizadas para

acusar os judeus) foi um livro de origem russa e autor desconhecido que foi

sucesso de vendas na Alemanha: “Os protocolos dos sábios de Sião”.

Quando os nazistas assumiram o poder na Alemanha, em 1933, o processo de

exclusão e de violência contra os judeus foi iniciado de maneira progressiva. O

discurso nazista, aliado à doutrinação realizada na sociedade alemã, tornou os

judeus bodes expiatórios e vítimas de perseguição intensa, não só por parte do

governo, mas também pelos civis.


Durante os anos do Holocausto, os nazistas obrigavam os judeus a usarem uma


estrela costurada na roupa como forma de identificação. **


Uma das primeiras ações tomadas pelos nazistas contra os judeus foi uma lei,

aprovada em 7 de abril de 1933, chamada Berufsbeamtengesetz, traduzida para

o português como Lei para Restauração do Serviço Público Profissional. Essa lei

proibia definitivamente os judeus de atuarem em cargos públicos. Outras leis do

tipo foram aprovadas para outros ofícios, como médicos e advogados. Além das

leis, os judeus eram alvos de ataques promovidos pelas tropas de assalto nazistas

(SA) e tinham suas lojas boicotadas a nível nacional.


Com o passar do tempo, novas ações contra os judeus foram sendo organizadas

na Alemanha. Essa perseguição forçou milhares de judeus a fugirem do país, mas

muitos outros não conseguiram, pois, nenhum país estava disposto a recebê-los.

Na década de 1930, duas medidas tomadas por Hitler simbolizaram o reforço do

antissemitismo na Alemanha: as Leis de Nuremberg e a Noite dos Cristais.


• Leis de Nuremberg

As Leis de Nuremberg foram um conjunto de três leis, aprovadas no ano de 1935,

que legislavam sobre a miscigenação, a bandeira e a cidadania alemã. As duas


leis que se relacionavam diretamente com o antissemitismo na Alemanha eram

a Lei de Proteção do Sangue e da Honra Alemã e a Lei de Cidadania do Reich.

A primeira lei tratava a respeito da miscigenação, proibindo que judeus e não

judeus casassem-se, além de proibir também que não judeus tivessem relações

sexuais com judeus. Essa lei também falava que judeus não poderiam ter

empregadas domésticas com idade inferior a 45 anos nem portar as cores do

Reich (preto, vermelho e branco).

A segunda tratava a respeito da cidadania, basicamente definindo quem era

cidadão e quem não era. Segundo essa lei, todas as pessoas que tivessem 3⁄4 de

sangue judeu ou fossem praticantes do judaísmo seriam consideradas judias e

automaticamente não teriam direito à cidadania. Com isso, os judeus eram

considerados apenas “sujeitos de Estado” e eram pessoas que tinham de

cumprir suas obrigações, mas não tinham direito a receber nada do que um

cidadão receberia.

• Noite dos Cristais

A Noite dos Cristais foi um marco na história do antissemitismo porque oficializou

um ponto de partida para o aumento da violência contra os judeus na Alemanha.

Esse acontecimento passou-se em 1938 e é definido como um pogrom, isto é,

um ataque violento que é organizado contra um grupo específico.

Esse ataque aconteceu em represália ao assassinato de Ernst vom Rath, um

diplomata alemão, por um estudante judeu de 17 anos que queria vingar-se da


expulsão de seus pais da Alemanha. Dias após o diplomata alemão ser atacado

em Paris, uma ordem foi emitida por Hitler e Goebbels para que ações de

violência fossem organizadas como forma de intimidar os judeus.

Os ataques da Noite de Cristal iniciaram-se na noite de 9 de novembro de 1930 e

estenderam-se até a metade do dia seguinte. Membros do partido nazista, a

maioria à paisana, partiram para um ato de violência inédita na Alemanha. Casas,

estabelecimentos, orfanatos e sinagogas foram atacados com os agressores

destruindo o que encontravam pela frente, agredindo as pessoas que estavam

nesses locais e, por fim, incendiando as construções.

Ao fim do pogrom, milhares de estabelecimentos foram destruídos, e, apesar do

número oficial de mortos ser 91, especula-se que os mortos nesse ataque

possam ter chegado à casa dos milhares. A Noite dos Cristais também inaugurou

o aprisionamento de judeus em campos de concentração, pois, durante

o pogrom, 30 mil judeus foram presos e encaminhados

para Dachau, Buchenwald e Sachsenhausen.

Solução Final


Na imagem estão Heinrich Himmler (à esquerda) e Reinhard Heydrich (no


centro), os dois arquitetos da Solução Final. *


Com o início da Segunda Guerra, em 1939, a cúpula do partido nazista começou

a discutir “soluções” sobre como tratar a “questão judia” na Europa. Como

mencionado, o aprisionamento de judeus em campos de concentração foi

iniciado ainda na década de 1930. Esses locais, no entanto, não haviam sido

preparados para serem locais de extermínio como aconteceu durante a guerra.

Quando a guerra começou, os judeus no Leste da Europa começaram a ser

agrupados em guetos, um local específico da cidade que era cercado pelas

tropas nazistas e separado especificamente para o abrigo de judeus. Os guetos

agrupavam-nos para que mais tarde fossem enviados para os campos de

concentração e extermínio.


Além disso, os nazistas debatiam soluções a serem colocadas em prática para

lidar com a “questão judia”, e duas dessas foram amplamente debatidas. Na

primeira, os nazistas tentaram obter autorização para deportar os judeus para a

União Soviética, mas Stalin não aceitou recebê-los. Outro plano ficou conhecido

como Plano Madagascar, em que os nazistas cogitaram deportar os judeus da

Europa para a ilha de Madagascar, na África.


Por toda a Europa, os judeus eram aglomerados e transportados, para os

guetos e campos de concentração, em vagões de trem.


De toda forma, o plano de exterminar todos os judeus após a guerra é

classificado pelo historiador Timothy Snyder como uma utopia de Hitler que foi

reformulada por dois membros do Partido Nazista à medida que a guerra foi

tomando o rumo que não era desejado pelos nazistas.|1| Os reformadores do

plano de extermínio dos judeus foram Reinhard Heydrich e Heinrich Himmler e,

por isso, ambos são considerados arquitetos do Holocausto.

• Grupos extermínio

Quando a Solução Final foi elaborada, o que estava na mente de Heydrich e

Himmler era: “os judeus que não pudessem trabalhar teriam que sumir, e os

fisicamente capazes de trabalhar seriam usados como mão de obra em algum

lugar na União Soviética conquistada até que morressem.” |2| Os primeiros

judeus vítimas desse plano foram alvo dos Einsatzgruppen, os grupos de

extermínio.

Esses grupos de extermínio atuaram na Polônia, nos países bálticos e na parte

do território soviético que os nazistas estavam ocupando. A atuação deles era

simples: promover a limpeza sistemática de judeus dessas áreas por meio de

fuzilamentos. Os judeus dessas localidades eram reunidos em um local

específico, posicionados nus em frente a uma vala comum e fuzilados um a um

até que toda a população judia desses locais estivesse morta.

A atuação dos grupos de extermínio nos locais citados, como os países bálticos

(Estônia, Lituânia e Letônia), levou à morte por fuzilamento milhares de pessoas.


Na Lituânia, 114.856 judeus foram mortos; na Letônia, 69.750 judeus foram


executados; e na Estônia, foram encontrados 963 judeus e todos eles foram

executados. Durante esses fuzilamentos, os grupos de extermínio também

executaram outras pessoas, como as que tinham colaborado com os soviéticos.

|3|

O fuzilamento organizado pelo Einsatzgruppen que mais ficou conhecido

recebeu o nome de Massacre de Babi Yar, quando os judeus de Kiev foram

reunidos em um ponto da cidade e fuzilados durante um período de 36 horas.

Desse massacre resultaram as mortes de 33.761 pessoas, que foram

depositadas em uma vala comum. |4|

A atuação dos grupos de extermínio, no entanto, tinha limites sensíveis aos

objetivos nazistas. Primeiro, por mais eficiente que fosse o Einsatzgruppen, a

velocidade com que faziam a limpeza étnica era abaixo do que os nazistas

desejam. Segundo o envolvimento dos soldados em uma quantidade assombrosa

de execuções trazia-lhes graves problemas psicológicos. Isso forçou os nazistas

a pensarem em uma alternativa que fizesse o genocídio

FIM DA GUERRA EOS ACORDOS DE PAZ


Após a rendição do Japão, ocorrida em 2 de setembro de 1945,

os Aliados mobilizaram forças para a realização dos acordos políticos que dariam

fim à Segunda Guerra Mundial. De fato, podemos aqui apontar que as discussões

sobre o mundo pós-guerra aconteceram antes disso.


Conferência de Teerã

Em novembro de 1943, na Conferência de Teerã, os aliados traçaram planos para

materializar a derrota dos alemães e organizar as primeiras divisões territoriais

das tropas de ocupação de cada país.


Churchill, Roosevelt e Stalin

reuniram-se em Teerã, em 1943, para tratar do destino da Segunda Guerra *


Conferência de Yalta


Em fevereiro de 1945, quando as forças do Eixo já estavam praticamente

abatidas, as forças aliadas reuniram-se para reafirmar o princípio de

autodeterminação dos povos e o favor à expansão de regime de caráter

democrático na Conferência de Yalta. As zonas de influência previamente

conversadas em Teerã tiveram confirmação e, desse modo, já era possível

reconhecer previamente o desenvolvimento de uma ordem bipolar

protagonizada pelos Estados Unidos e a União Soviética.

Carta das Nações Unidas

Outro ponto importante desse evento foi o início dos primeiros diálogos que

dariam origem à Organização das Nações Unidas (ONU). Esse primeiro intento

acabou sendo consolidado com a Carta das Nações Unidas, assinada em junho

de 1945, por mais de cinquenta países, na cidade estadunidense de São

Francisco. Já nessa época, foram estipulados os cinco órgãos fundamentais que

ainda hoje formam as bases da Organização das Nações Unidas.

Conferência de Potsdam

Contando com a presença de Josef Stalin (URSS), Clement Attlee (Inglaterra) e

Harry Truman (EUA), a Conferência de Potsdam aconteceu em julho e agosto de

1945. Nessa reunião, a Alemanha teve o seu território dividido em quatro zonas

a serem administradas por franceses, britânicos, norte-americanos e soviéticos.

Além disso, esse mesmo encontro estipulou uma indenização de vinte bilhões de

dólares a ser paga pelo governo alemão.


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Selo

celebra o acordo entre os Aliados, na Conferência de Potsdam, sobre a


Alemanha no final da Segunda Guerra**


Uma das mais significativas ações tomadas na cidade alemã de Potsdam foi a

organização de um tribunal internacional para o julgamento dos envolvidos com


o nazismo. Trabalhando com o conceito jurídico inédito do “crime de guerra”, o

chamado Tribunal de Nuremberg realizou a condenação de onze líderes nazistas

à morte. Muitos dos que tiveram outras penas conseguiram fugir para países

latino-americanos e preservaram-se impunes, vivendo secretamente até o fim de

suas vidas


Do ponto de vista geral, os acordos relativos à Segunda Guerra Mundial tiveram

enorme peso para que a ordem bipolar e a Guerra Fria se tornassem uma

realidade. O Leste Europeu transformou-se na mais importante zona de influência

do socialismo soviético. Em contrapartida, os Estados Unidos asseguraram toda

a porção Ocidental do mundo europeu e impôs também sua influência ao Japão,

freando assim uma possível hegemonia completa do socialismo pelo Oriente.


Potsdam: uma das

mais significativas reuniões para o delineamento do mundo após a Segunda

Guerra

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Segunda Guerra Mundial: Acordos de Paz"; Brasil

Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.b

Lista de Exercícios

1- Descreva em dez linhas o que foi holocausto na Segunda Guerra Mundial e de sua

opinião sobre o que a humanidade pode fazer para que não seja repetido este fato

Bons Estudos

Projeto de Vida

 

Projeto de vida 4°bimestre  8°          Professor: Leonardo       Atividade: 2

- Autoconfiança:

 

·         O autoconfiante é aquele que credita em si próprio, são aquelas que têm a coragem de enfrentar os desafios, possuem disposição para superar os obstáculos da vida.

 

·         Quando sabemos que temos potencial para conseguirmos algo que precisa apenas do nosso desempenho e das nossas habilidades, é a confiança que dá a coragem para encararmos os desafios.

 

 

·           A falta de confiança pode aparecer em algumas pessoas que tiveram experiências negativas na vida, neste aspecto conta muito a personalidade de cada um.

 

 

- QUESTIONÀRIO PESSOAL:

1- Você se considera uma pessoa autoconfiante?

 

2- Você já conquistou algo que difícil?

 

3- * As coisas não vão dar certo.

*Não vou conseguir.

*Nunca tenho razão de nada.

*Não tenho qualidades.

Você repete muito essas frases no seu cotidiano? Justifique.

 

Projeto de Vida

 

PROJETO DE VIDA 4° bimestre 9°         Professor: Leonardo Rosa             Atividade: 2 (AUTOESTIMA)

 

·       Autoestima- É o julgamento, a apreciação que cada um faz de si mesmo, é sua capacidade de gostar de si, é olhar no espelho e se sentir bem com a imagem refletida.  

·       Além disso, a autoestima é definida a partir das experiências passadas, influencia os comportamentos atuais e determina como serão aqueles futuros, sem autoestima tudo fica mais difícil.

 

 

- Dando continuidade nos nossos estudos das competências socioemocinais, mergulharemos agora na “auto-estima” que é uma competência muito importante em nossa vida, e para aprofundarmos mais pesquise:

1- O que é autoconfiança?

 

2- O que é habilidade social?

 

3- O que é autocontrole?

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

ATIVIDADE DE HISTÓRIA  4 BIMESTRE -4




A ATIVIDADE SERA DO CADERNO DO ALUNO, PAGINA  ; 207 , LEIA O TEXTO 1 E RESPONDA AS QUESTÕES (A, B), AINDA NA PAGINA 207 ,TEM O TEXTO 2 QUE CONTINUA NA PAGINA 208 E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO DO TEXTO (A,B,C,D,E) A E ESTÁ NA PAGINA 209.ENTREGA 02/12 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

CIÊNCIAS - 9º A - 4º BIM - PROFA TANIA

 



Boa noite queridos alunos.

Acessem os links abaixo para a aula e a atividade desta semana.

Bons estudos, qualquer dúvida entrem em contato pelo whatsapp.

Grande abraço a todos.

Link desta aula: https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:a78864f6-7e84-4e0f-a248-3264c16a1a25

ATIVIDADE DE CIÊNCIAS - 9º A - 4º BIM - 23 A 27/11 - PROFA TANIA - EE PROFA MARIA CINTRA NUNES ROCHA - https://docs.google.com/forms/d/1FXnppVOrpUkobdopjixlZnhdkJUayhEG3AmlKT4twls/edit?usp=sharing

CIÊNCIAS - 8º A/B - 4º BIM - PROFA TANIA

 




Queridos alunos, espero que vocês esteja super bem e felizes.

Acessem a aula e a atividade abaixo, qualquer dúvida entrem em contato pelo whatsapp.

Abraços!!!

LINK DESTA AULA: https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:1fea202d-e44b-4815-ae71-755c49b42b5e

ATIVIDADE DE CIÊNCIAS - 8º A/B - 4º BIM - 23 A 27/11 - PROFA TANIA - EE PROFA MARIA CINTRA NUNES ROCHA - https://docs.google.com/forms/d/1QQn4QO7bXfwJj4cTJpzwp0OLeTmPP6nxEcNZeUh2O4w/edit?usp=sharing

CIÊNCIAS - 7º A - 4º BIM - PROFA TANIA

 



Queridos alunos, estes abaixo são os links da aula e da atividade desta semana, qualquer dúvida entre em contato pelo whatsapp.

Bons estudos a todos!!!

- LINK DESTA AULA: https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:f9699a0b-761f-43cc-b0bb-c94efb7e501a

ATIVIDADE DE CIÊNCIAS - 7º A - 4º BIM - 23 A 27/11 - PROFA TANIA - EE PROFA MARIA CINTRA NUNES ROCHA - https://docs.google.com/forms/d/14F3Hot6HbL-7lzrZRR0qJc4suIz-Oz_UiIZgFQkSMbE/edit?usp=sharing


1ª SÉRIE A/B -PROJETO DE VIDA- 5ª ATIVIDADE-4º BIMESTRE

 

 

E.E Prof. Maria Cintra Nunes Rocha – 2020        E. M. Projeto de vida

ALUNO:                                                                                                                                      

PROFESSOR(A): Ivalda Aparecida Sampaio Gomes

PROJETO DE VIDA

 

 

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM  

O caminho adiante: IAS

 

Objetivo:

Destacar e orientar os estudantes sobre o processo de autorreflexão e autorregulação primordial durante o desenvolvimento socioemocional, a partir do Plano de Desenvolvimento Pessoal

 

Competências socioemocionais em foco:

Organização

Material

- Diário de Práticas e Vivências. - Carretel de Barbante ou linha suficientemente comprida. - Um balão de aniversário.

 

 

 

Assista a aula registre as respostas do chat em seu caderno e mande fotos da sua atividade para que seja registrada.

 

CMSP  - 18/11 - 1ª série EM - Projeto de Vida - O caminho adiante: IAS


https://youtu.be/ODx7JFNI5Ts

 

1ªSÉRIE A/B- PROJETO DE VIDA 4º ATIVIDADE -4º BIMESTRE

 

E.E Prof. Maria Cintra Nunes Rocha – 2020        E. M. Projeto de vida

ALUNO:                                                                                                                                      

PROFESSOR(A): Ivalda Aparecida Sampaio Gomes

PROJETO DE VIDA

 

 

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 - caderno do aluno vol. 4  

O ESPERADO ENCONTRO COM OS RESULTADOS

Objetivo:

Identificar os resultados alcançados e a relação com a elaboração do Projeto de Vida.

Competências socioemocionais em foco:

Responsabilidade.

Material

- Diário de Práticas e Vivências. - Carretel de Barbante ou linha suficientemente comprida. - Um balão de aniversário.

 

 

Você terá a oportunidade de realizar as atividades: A Atividade 1 -“Interatividade e ação”,

conforme apresentada no Caderno do Estudante - p.23, cuja proposta é a prática

do jogo Teia da Interação, que possibilita vivenciar de forma lúdica a integração entre

resultados das ações, as Metas alcançadas e os objetivos do Plano de Ação com o

Projeto de Vida.

Assista a aula registre as respostas do chat em seu caderno e mande fotos da sua atividade para que seja registrada.

 

CMSP 11/11 - 1ª série EM - Projeto de Vida - O esperado encontro com o resultado


https://youtu.be/igGY0fY-xFI

 

1ª SÉRIE A/B- ARTE- 3ªATIVIDADE- 4º BIMESTRE

 

E.E Prof. Maria Cintra Nunes Rocha – 2020 Arte 1ª Série E.M.

PROFESSOR(A): Ivalda Aparecida Sampaio Gomes

Nome do aluno:                                                                                             

Habilidade; ●Identificar, com base em registros escritos ou imagens, os processos já realizados para dar continuidade aos projetos individuais ou colaborativos

Objetivo: conhecer processos colaborativos

3ª ATIVIDADE AVALIATIVA DO 3ª BIMESTRE

 Assista os vídeos de batalhas de Breakdance e Hip Hop. Após a apreciação, registre em seu caderno,

 

1. Você acha que o estilo de dança Breakdance pode servir de inspiração para a criação de uma intervenção artística? Justifique sua resposta.

 2. Como poderia ser essa proposta de intervenção na escola? Descreva suas ideias, pensando nas imagens apreciadas nos vídeos.

 

Breakdance Battle - Chelles Battle Pro 2014 Final. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=9tG-xwv0kw0. Acesso em: 08 Jul. 2020.

Bruce Almighty VS Neguin | Quarterfinals | Red Bull BC One World Final 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4t-XMblzfGo. Acesso em: 08 jul. 2020.



Batalha de 'break dance' em SP. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=WFUVFEeaDcM.Acesso em: 16 jul. 2020.

 

9ºANO-ARTE-3ª ATIVIDADE 4º BIMESTRE

 

E.E Prof. Maria Cintra Nunes Rocha – 2020 Arte 9ª ANO.

PROFESSOR(A): Ivalda Aparecida Sampaio Gomes

Nome do aluno:                                                                                             

(EF9AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento dançado nas diferentes manifestações da dança contemporânea, abordando, criticamente, o desenvolvimento da dança em sua história tradicional e contemporânea.

 

Objetivos: Apoiar o desenvolvimento de aprendizagens essenciais para o percurso

dos estudante.

3ª ATIVIDADE AVALIATIVA DO 4ª BIMESTRE

Assista a aula, registre as respostas do chat em seu caderno e mande a foto para registrar sua atividade.

 

16/11 - 9º ano EF - Arte - Elementos constitutivos do movimento


https://youtu.be/sDV8nc4hPpc

8ºANO- ARTE- 3ª ATIVIDADE- 4ºBIMESTRE

 

E.E Prof. Maria Cintra Nunes Rocha – 2020 Arte 8º ANO.

PROFESSOR(A): Ivalda Aparecida Sampaio Gomes

Nome do aluno:                                                                                             

(EF08AR11)   Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.

Objetivos: Apoiar o desenvolvimento de aprendizagens essenciais para o percurso dos estudantes

3ª ATIVIDADE  4ª BIMESTRE

Assista A aula deixe registrado suas respostas do chat em seu caderno e mande fotos para registrar sua atividade.

 

16/11 - 8º ano EF - Arte - Fatores do movimento

https://youtu.be/Ch2qDL9NB98

 LINK DO FORMULARIO COM O VIDEO

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSft8RunvtoWQQM3DZCyyDJWG-9Y4b9NQCSDSiDtGNt70z_2pA/viewform?usp=sf_link